quinta-feira, 23 de janeiro de 2003

REFORMA PREVIDENCIÁRIA

É impressionante a desfaçatez dos argumentos de algumas lideranças de classes profissionais ao tentar inviabilizar a reforma previdenciária elaborada pelo governo federal, com o propósito de extinguir privilégios acumulados por algumas poucas categorias, em detrimento da grande maioria da população trabalhadora do país. Destaca-se negativamente as declarações do presidente do STF, Marco Aurélio Mello, que tenta criar uma celeuma a partir de uma frágil tese que envolveria diferenças entre "Direito Adquirido" e "Expectativa de Direito".Obviamente embalados pelo mau exemplo do eminente representante do poder judiciário, que não demonstra qualquer prurido na ânsia de manter as suas próprias benesses, próceres de outras categorias também tentam marcar posição em defesa das suas vantagens previdenciárias, mesmo que para isso tenham de fazer uso de argumentos absolutamente inconsistentes, como é o caso dos militares que partem do princípio que merecem tratamento diferenciado porque "enfrentam risco de vida em tempo de guerra", esquecendo-se que os últimos conflitos bélicos em que o Brasil esteve diretamente envolvido foram a 2ª Guerra Mundial, que terminou em 1945, e Guerra do Paraguai, concluída em 1870.

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