domingo, 26 de novembro de 2006
QUANDO A VIDA IMITA A ARTE
Infelizmente, mesmo diante da tristesa externada pelo avô do menor que matou o jovem universitário Rafael Dubeux, durante um assalto na av. Boa Viagem, não posso deixar de pensar se ele, que agora chora, não teria sido omisso quanto ao caminho escolhido pelo neto. Será que não percebeu o envolvimento do neto com más companhias, não estranhou o dinheiro fácil ele levava para casa, os objetos caros que que adquiria etc? Recordo-me da letra da música "O Meu Guri", de Chico Buarque, que retrata o sofrimento de uma mãe, diante do filho morto pela polícia, enquando praticava um assalto. Há um trecho que diz: "Ele chega suado e veloz do batente, e traz sempre um presente pra me encabular. Tanta corrente de ouro, seu moço, que haja pescoço pra enfiar. Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro: chave, caderneta, terço e patuá, um lenço e uma penca de documentos, pra finalmente eu me identificar".
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