sexta-feira, 12 de junho de 2009

COPA DO MUNDO DE 2014: POR QUE GASTAR VERBAS PÚBLICAS EM OBRAS SUPÉRFLUAS?

É comum que os políticos brasileiros, quando submetidos a criticas irrespondíveis, utilizem cinicamente a estratégia de desviar o foco da discussão, invariavelmente partindo para a tentativa de desqualificar quem fez a crítica. Assim estão agindo os gestores públicos envolvidos com a participação do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, que para escapar aos questionamentos feitas aos seus mirabolantes e perdulários projetos, apegam-se a falaciosa versão de que seus críticos estariam contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. Mentira! Na verdade, o que alguns não concordam é que os governantes façam uso da Copa de 2014 como desculpa para emplacar obras desnecessárias, que basicamente servirão para agradar as grandes empreiteiras, quem sabe para torná-las mais generosas quando forem chamadas para contribuir com as campanhas eleitorais de 2010. Em Pernambuco temos um exemplo clássico de dinheiro público “jogado fora” por conta da Copa do Mundo, pois apesar do Recife contar com o magnífico Estádio do Arruda, que com pequenas reformas e adaptações atenderia perfeitamente a todas as exigências da FIFA, o governo estadual optou por gastar uma fortuna na construção de um novo estádio, fadado a virar um “elefante branco” depois da Copa. As críticas são inevitáveis! Ou será que o governador queria que todos esquecessem que enquanto ele “torra verbas” na concretização de um projeto faraônico, os pernambucanos vivem uma crise estrutural sem precedentes, enfrentando situações caóticas, principalmente nas áreas da saúde, educação e segurança pública?

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