sábado, 6 de junho de 2009
TRAGÉDIA DO VÔO 447: AS TRAPALHADAS DO MINISTRO NELSON JOBIM
Diante do festival de mancadas que as autoridades brasileiras estão cometendo na condução das buscas do avião a Air France, que desapareceu com 228 pessoas na noite do último domingo ao fazer a travessia do Atlântico, presumivelmente nas imediações do arquipélago de São Pedro e São Paulo, o Brasil já está virando motivo de chacota internacional. Diariamente, na ânsia de ganhar espaços na imprensa, nossos representantes estão “pagando micos” monumentais. Um exemplo é o pernóstico ministro da Defesa, Nelson Jobim, que fazendo caras e bocas, e apelando para artificiais demonstrações de domínio sobre o tema, tem procurado atrair os holofotes da mídia, valendo-se de precipitadas convocações de entrevistas coletivas, para divulgar, como se fossem bombásticas informações oficiais, dados absolutamente fajutos, que na maioria das vezes têm sido desmentidos pouco tempo depois de serem levadas ao grande público. É lamentável como esse episódio está expondo ao mundo o amadorismo com que as autoridades brasileiras conduzem as operações deflagradas após a tragédia do vôo 447, inclusive deixando claro que não existe sequer uma cadeia de comando perfeitamente estabelecida, e passando a nítida impressão de que o país é uma autêntica “casa de mãe Joana”. A verdade é que, apesar da pose de “expert” no assunto, o ministro Jobim “está mais perdido que cego em tiroteio”.
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