sábado, 4 de julho de 2009

ATÉ QUANDO A INFÂNCIA POBRE DE LULLA SERVIRÁ DE DESCULPA PARA SUAS PRESEPADAS?

Sempre que, diante das inacreditáveis bobagens que Lulla diz e faz, alguns aloprados insistem em buscar desculpas no fato dele ter vivido uma infância miserável, fico pensando na extrema diferença de comportamento ético entre ele e Luiz “Lua” Gonzaga, também originário dos “grotões” nordestinos, mas que ao ascender à glória, preservou o caráter e os ensinamentos recebidos na infância. É preciso acabar com essa conversa mole de achar que por ter tido uma vida difícil, Lulla estaria automaticamente perdoado por essa sua fixação pela “ESSSSPERTEZA” (na pior acepção do termo), como se querer levar vantagem em tudo fosse uma forma natural de tentar recuperar, em tempo recorde, tudo que teria sido sonegado pela vida, ao longo dos anos de pobreza. Afinal, muitos são os exemplos de homens que, tal como Gonzagão, mesmo nascidos e criados em ambientes extremamente desfavoráveis, souberam aproveitar as oportunidades oferecidas pelo destino, e aplicaram na prática os ensinamentos recebidos no lar, onde seus pais, mesmo sendo pobre de itens materiais, souberam ser “ricos” em exemplos de dignidade, perseverança e honestidade. Assim como deve ser combatido o preconceito de quem cria expectativas negativas em relação a alguém, pelo simples fato de ser de origem pobre e/ou de ter pouco estudo, é igualmente impertinente essa mania de achar que alguém, pelos mesmos motivos, deva ser automaticamente relevado nas “pataquadas” que fala, nas armações que engendra ou nas presepadas que comete.

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