quarta-feira, 23 de setembro de 2009

OBRAS DA AVENIDA BEIRA RIO: AS DUAS FACES DA PREFEITURA DO RECIFE

É vergonhosa a dubiedade de comportamento da Prefeitura do Recife ao tentar urbanizar o trecho da Avenida Beira entre as pontes da Torre e da Capunga. Ao atuar do lado da ponte da Torre a prefeitura foi de uma agilidade impar, colocando no chão, sem choro nem vela, cinco pequenos estabelecimentos comerciais, entre os quais o tradicional Bar Garagem, sob o argumento de que o projeto era prioritário. Quando chegou à hora de intervir nas proximidades da ponte da Capunga, no bairro das Graças, a pressa cessou e o projeto foi colocado em "banho Maria". O problema é que enquanto do lado do bairro da Torre o enfrentamento era com humildes comerciantes, nas proximidades da Ponte da Capunga o "buraco era mais em baixo". Ali, a oponente era a "poderosa" Faculdade Maurício de Nassau, que havia "tomado posse" de uma área pública prevista para o traçado da avenida, criando estacionamentos para seus alunos. Em vão os recifenses esperaram que a imprensa pernambucana e/ou os vereadores oposicionistas (se é que efetivamente existem) se manifestassem contra a marcante diferença de atitude da Prefeitura do Recife ao agir contra pequenos comerciantes, com a "agressividade de uma leoa", e ao enfrentar um poderoso grupo empresarial, quando "enfiou a viola no saco", e foi "mansa como uma gatinha". Como parece que estão todos "dominados", resolvi exercer minha cidadania e tornar público meu protesto, na esperança que ainda existam autoridades e/ou instituições que, não tendo "rabo preso" com a Faculdade Maurício de Nassau, possam intervir e "chamar o feito à ordem".

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