Se o povo tivesse um pouco de memória, e não esquecesse tão facilmente as maracutaias promovidas por alguns políticos, punindo-os exemplarmente nos pleitos eleitorais, deixando-os de lado no momento do voto, seguramente a política brasileira não estaria nessa podridão em que hoje se encontra. Vejamos o exemplo do governador de Brasília, José Roberto Arruda, do DEM, filmado enquanto recebia de um assessor um volumoso pacote de dinheiro, proveniente de propinas angariadas entre os fornecedores do Governo. Se esse senhor é desonesto, como deixam claro às imagens, vamos combinar que os eleitores de Brasília foram, no mínimo, “ingênuos” ao elegê-lo para governar o Distrito Federal. Não dá para dourar pílulas! Afinal, José Roberto Arruda já era uma “figurinha carimbada” na política, principalmente depois que foi forçado a renunciar ao mandato de senador, em 2001, para evitar sua cassação pelo envolvimento no vergonhoso episódio que ficou conhecido com o “Escândalo do Painel do Senado”. O perigo nisso tudo é que José Roberto Arruda está usando agora a mesma estratégia que usou em 2001 para enrolar os eleitores de Brasília. Temo que os brasilienses, acreditando em suas novas “lágrimas de crocodilos” e juras de inocência, esqueçam as recentes armações do “Arrudinha”, e venham, em um futuro próximo, a presenteá-lo com um outro mandato. Afinal, não é à toa que os brasileiros são conhecidos como um povo “bonzinho”.
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