Embora o presidente Lulla insista na desculpa esfarrapada de que está admitindo alterações no texto do III Programa Nacional de Direitos Humanos, por ter assinado o documento sem ler, recuso-me a acreditar em tamanha baboseira. Creio que o presidente Lulla "abriu da parada", após ter sido alertado por alguns “cumpanhêros” mais centrados, sobre a nova "presepada" que estava sendo engendrada por alguns "aloprados petistas", e que poderia até mesmo colocar em risco a estabilidade política atualmente vivida pelo Brasil. Aparentemente um indefectível grupo de ”petralhas”, figurinhas carimbadas nas muitas "confusões" protagonizadas pelo PT, deflagrou um sórdido plano revanchista, gestado durante os sete primeiros anos de Governo petista, com o propósito de que, colocado em prática no último ano de mandato, possibilitasse que um deles, que acreditam possa ser o próximo presidente, implementasse a ferro e fogo. Felizmente o presidente Lulla, em um dos raros momentos em que não se deixou “enrolar” por essa turba, abortou a trama, e abriu prazo para que fosse refeita a maldosa redação com que fora elaborado o tal III Programa Nacional de Direitos Humanos. Foi bom que tudo acabasse tranquilamente, dissipando-se as "nuvens negras que começavam a surgir no horizonte”, em função do franco descontentamento de algumas instituições, entre as quais, e principalmente, as Forças Armadas, em relação aos ditames previstos pelo III PNDH.
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