Quando digo que a maioria desses petistas é cínica e dissimulada, sei o que estou falando. Convivi com esses pulhas, no tempo em que ainda posavam de paladinos da ética e da moralidade na vida pública. Qualquer brasileiro que tenha vivenciado política nas décadas de 80 e 90 testemunhou quando "orgulhosos petistas", muitas vezes com a bandeira vermelha do partido nos ombros, desfilavam sua empáfia nos eventos cívicos, ou mesmo nas reuniões entre militantes das legendas participantes da tal "Resistência Democrática". Era um porre ter de aturar os petralhas, apoiados em discursos artificiais, tentando mostrar que eram as únicas virgens freqüentando o "puteiro" em que, já naquela ocasião, transformara-se a política brasileira. O fato é que, tão logo chegavam ao poder, em qualquer lugar do Brasil, a petralhada logo cuidava de "colocar as unhas de fora", não só aderindo as bandalheiras e corrupções que antes criticavam, como também deixando aflorar o "pequeno burguês" que haviam "camuflado" durante tantos anos. Hoje, quando a maioria está rica, não existe sequer interesse em mostrar humildade. Como exemplo, recorro a arrogância da resposta que foi dada pelo prefeito do Recife, o aloprado João da Costa, quando questionado sobre o desagrado que a nova alegoria do "Galo da Madrugada", criada pela municipalidade, havia trazido aos recifenses: " Arte não é para todo mundo". É isso aí, Joãozinho! Quem te viu e quem te vê!
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