sexta-feira, 5 de março de 2010

SERIA ZÉ DIRCEU UM "EXPERT" EM NEGÓCIOS LÍCITOS? DUVIDEODÓ!




Considerando-se que, pelo menos uma vez na vida, o ex-ministro Zé Dirceu esteja falando a verdade, e que realmente recebeu R$ 620 mil do empresário Nelson Santos, dono da Eletronet, por conta de uma consultoria honestamente prestada a uma outra empresa do grupo, torna-se inevitável uma perguntinha: que “catso” de consultoria teria sido essa prestada por Dirceuzinho, para valer tanta grana? Afinal, apesar de ser um gênio em termos de montar maracutaias e armações políticas, o ex-ministro nunca foi nenhum “expert” em técnicas econômicas, financeiras e/ou empresárias. Aliás, fora a utilização das benesses do poder para “se dar bem na vida”, Dirceu sempre foi um “trapalhão”. Como presidente da UNE, chegou ao cúmulo de inventar um Congresso Secreto da entidade, com mais de mil participantes, em uma cidadezinha do interior de São Paulo, chamando a atenção das autoridades locais, que acionaram a Polícia Federal para desbaratar a “festa da estudantada”. Foi assim que, em 1968, no fatídico Congresso de Ibiúna, graças à incompetência de Zé Dirceu, o movimento estudantil brasileiro começou a ser desmantelado pela repressão da ditadura militar. Como guerrilheiro, foi uma verdadeira “viúva Porcina” (aquela foi sem nunca ter sido). Após um longo treinamento em Cuba, tão logo voltou ao Brasil, com instruções para ir à luta, correu da parada e foi se esconder no interior do Paraná, onde ficou, fazendo-se morto, até que os ventos da Democracia voltassem a soprar no Brasil. Será que Zé Dirceu, além da reconhecida competência nas negociatas político-eleitorais, tornou-se também um especialista em negócios lícitos? Duvideodó!

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