Antes, no tempo em que o Brasil ainda valorizava a ética como norma de conduta, dizia-se que o caminho mais fácil para enriquecer estava no futebol e na música. Eram tempos em que pais, diante de qualquer sinal de talento natural, incentivavam seus filhos a seguirem aquelas carreiras, sob a premissa de que seria a forma mais rápida de "se dar bem na vida". Nos últimos tempos uma outra "profissão" passou a despontar na lista das carreiras que permitem "enriquecer pelo menor esforço": a política profissional. Afinal, são comuns os exemplos de políticos que "saíram do zero", pois "viviam na pindaíba", e conseguiram amealhar fortunas com apenas apenas um ou dois mandatos executivos ou legislativos. Apenas à guisa de exemplo, seria interessante saber em que resultaria uma efetiva auditoria da Receita Federal, comparando-se as reservas financeiras e/ou patrimônio familiar de alguns dos petistas que participaram da administração da Prefeitura do Recife, nos dois mandatos exercidos pelo ex-prefeito João Paulo, entre 2001 e 2008. Para facilitar a tarefa, essa investigação poderia ser resumida na obtenção de respostas, tecnicamente respaldadas, para três questões: Onde moravam, assim como seus familiares diretos, nos idos de 2000, antes de assumirem seus cargos? Onde moram hoje? E, finalmente, se essa mudança de padrão de moradia, assim como do padrão de vida, estaria compatível com o salário recebido durante o período? O fato é que todo político, na hora do discurso, só fala nos sacrifícios exigidos pela atividade executiva ou parlamentar, mas fogem, assim como o diabo foge da , na hora de falar das vantagens adquiridas com o exercício da "profissão".
segunda-feira, 24 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
COPA DE 2014: O CONTO DA INSPEÇÃO DOS OBSERVADORES DA FIFA
Seria engraçada, se não fosse sórdida, essa mania dos gestores públicos pernambucanos em tratar todos os cidadãos como se fossem perfeitos idiotas. A última façanha dessa camarilha pseudo-socialista foi a de dizer que os observadores da FIFA, que vieram ao Recife para inspecionar as obras do estádio que está previsto para a Copa do Mundo de 2014, teriam ficado "muito satisfeitos" com o "andamento do projeto". É muita cara de pau! Para terem ficado satisfeitos com o "andamento do projeto", ou esses observadores da FIFA são uns aloprados ou uns irresponsáveis aproveitadores, que viajam pelo mundo afora, fazendo turismo por conta dos patrões, sem fiscalizar bulhufas. Está certo que nossos governantes são mentirosos contumazes, capazes de inventar qualquer "estória de trancoso" para fingir que estão fazendo o que não fazem, mas daí até esses executivos da FIFA, acostumados com a conversa mole dos políticos, deixarem-se impressionar por filminhos de animação mostrando a construção do estádio, ou por mirabolantes projetos e planilhas, vai uma grande distância. Das duas uma, ou nossos governantes estão mentindo para a opinião pública, ou a FIFA precisa rapidamente rever o critério usado na seleção dos seus observadores. Será por conta de "mutretagens" desse tipo que a África do Sul, faltando menos de um mês para o início da Copa do Mundo de 2010, ainda está com uma "penca" de obras em andamento, e com as construções sendo feita "nas coxas"? Ou será que o governo de Pernambuco está apenas criando dificuldades para obter facilidades, tal como, pela pressa, conseguir fazer com que as obras, além de serem feitas sem licitação, possam ser superfaturadas, graças a estratégia de encurtamento do prazo?
terça-feira, 18 de maio de 2010
LULLA E AHMADINEJAD FAZEM UM "ARRUMADINHO DE MESA DE BAR"
Acostumado a enrolar brasileiros trouxas, com sua conversinha de camelô de feira de artigos paraguaios, daqueles que costumam engambelar a clientela com argumentos do tipo "La Garantia Soy Yo", seu Lulla pensou que ia levar o mundo na conversa. Caiu do cavalo! Afinal, como já dizia Winston Churchill, "ninguém consegue enganar todo mundo o tempo todo". Tão logo foi divulgado os termos do tal "acordo de cavalheiros" que teria sido firmado entre Lulla e Ahmadinejad, ficou evidente que tudo não passava de "conversa mole pra boi dormir", ou seja algo análogo aqueles "acertos de mesa de bar", que normalmente são feitos com o firme propósito de não serem cumpridos. Pior do que Lulla ser feito de bobo por Ahmadinejad, só mesmo ter de aguentar a claque formada pela petralhada, claramente adestrada para bajular o "poderoso chefão", comemorando pelo que eles reputam ser um brilhante feito diplomático. Só falta agora começarem a colocar na cabeça dos incautos eleitores brasileiros, a "mentirada" de que Lulla teria feito um acordo extraordinário, capaz de colocar fim no "imbróglio" causado pelo aloprado líder iraniano, aquele que nega a existência do Holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial, e insiste em não reconhecer a legitimidade do Estado de Israel, tomado pela fixação de transformar o Irã em potência nuclear. Na verdade, esse "acordinho de faz de conta", serve apenas para que Ahmadinejad ganhe tempo, e consiga adiar o início de uma nova rodada de sanções estipuladas pelo Conselho de Segurança da ONU.
domingo, 16 de maio de 2010
COMPARAR MANDELA COM DILMA É O MESMO QUE COMPARAR JESUS CRISTO COM ZÉ BUCHUDO
Se haviam dúvidas do quanto ao cinismo desses petistas, ao tentar enrolar o eleitorado brasileiro em relação à Dilma Rousseff, após ver Lulla na televisão, durante o programa eleitoral do PT, comparando Dilma com Nelson Mandela, com a cara de pau de quem compara Jesus Cristo com Zé Buchudo, deve estar convencido de que, para vender gato por lebre, a petezada será capaz de qualquer tipo de mutretagem. Para ter uma idéia do que a petralhada será capaz de “aprontar”, basta saber que na mesma semana em que Lulla usou o programa partidário do PT para fazer propaganda eleitoral, veio ao Recife para entregar apartamentos populares. Foi uma festança muito bem montada, contando com a presença de um magote de aspones, políticos, gestores públicos e outros puxa-sacos de plantão, apesar do evento não passar de mais uma “mentirada” petista. No dia seguinte, uma das agraciadas com um novo apartamento, identificada como Angelina Chenia dos Santos, procurou a imprensa para denunciar que, apesar de ter sido formalmente convidada pela Prefeitura do Recife, para participar do evento da entrega das chaves aos novos moradores, inclusive tendo sido chamada ao palco, abraçada por Lulla, e recebido as chaves das mãos do prefeito João da Costa, no dia seguinte, quando foi conhecer o apartamento que havia ganho, foi barrada na portaria do prédio, por uma funcionária que não encontrou seu nome na lista de proprietários. Como sempre, a imprensa pernambucana, dominada pelos poderes públicos, foi eufórica na cobertura do evento político eleitoral, mas discretíssima na divulgação do protesto da cidadã que caiu no “conto da casa própria”.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
ELEIÇÕES/2010 EM PERNAMBUCO: "BRIGA DE CACHORROS GRANDES"
Ao divulgar a decisão de que será candidato ao governo de Pernambuco em 2010, o senador Jarbas Vasconcelos “jogou um balde de água fria” no artificial otimismo em que estava apoiado o atual governador, Eduardo Campos. Afinal, toda a estratégia de campanha de Eduardo estava baseada no princípio de se mostrar como um candidato imbatível, como forma de desencorajar qualquer outro candidato que pretendesse enfrentá-lo nas urnas. A “jogada” falhou! Ao confirmar sua candidatura, Jarbas Vasconcelos, um político de vasta experiência, seguramente analisou suas possibilidades, e concluiu que o projeto é viável, apostando na tese de que a tal base de sustentação política e eleitoral de Eduardo não passa de “maquiagem”. Aliás, Eduardo Campos, sabe muito bem que não existe eleição ganha por antecipação, pois em duas oportunidades foi surpreendido pelos resultados das urnas, senão vejamos: 1) Em 1992, na eleição para a Prefeitura do Recife, Eduardo Campos era um dos favoritos, pois contava com o total apoio de seu avô, o então governador Miguel Arraes, na época tido e havido como uma liderança imbatível em Pernambuco. Pois bem, Eduardo fracassou, e acabou amargando a quinta colocação; 2) Em 2006, na eleição para o governo estadual, os favoritos eram o então governador Mendonça Filho, que tentava a reeleição, e o petista Humberto Costa, que contava com o apoio de Lulla. Para surpresa de todos, Eduardo Campos, que lançara sua candidatura apenas para ajudar a levar a eleição para o segundo turno, acabou eleito. Como se vê, principalmente quando é “briga de cachorros grandes”, ninguém ganha eleição de véspera...