terça-feira, 17 de agosto de 2010

A ABSURDA EXIGÊNCIA DA APRESENTAÇÃO DO TÍTULO DE ELEITOR NO DIA DA ELEIÇÃO


Depois de ser reiteradamente feito de idiota pelos gestores públicos que elege, e de palhaço pelos políticos aos quais "presenteia" com seu voto, o povo brasileiros está prestes a ser feito de idiota pela Justiça Eleitoral que agora, diante da impossibilidade de conter as contumazes armações dos candidatos, useiros e vezeiros em criar estratégias através das quais possam aproveitar as brechas das Leis, resolveu arrumar mais um complicador para os já desmotivados eleitores do Brasil, talvez com o intuito de aumentar ainda mais o número de abstenções. Eis que, sabe-se lá por qual motivo, a Justiça Eleitoral resolveu determinar que os cidadãos só poderão votar estando com o Título de Eleitor em mãos. Isso é um absurdo, vez que esse tal Título de Eleitor não passa de um documentozinho mequetrefe, cuja única utilidade é ajudar aos eleitores analfabetos, que na prática não deveriam sequer votar, a encontrar o local onde vão exercer. Em termos de identificação, o documento é um zero à esquerda, pois não tem retrato nem assinatura. Isto posto, se o eleitor sabe onde é sua secção eleitoral, gostaria de saber qual o propósito dos "gênios" da Justiça Eleitoral, ao criar mais esse complicador para o povo brasileiro. Muito pior, quando estamos falando em um órgão público extremamente desorganizado, que procura dificultar ao máximo, com absurdos entraves "burrocráticos", a retirada da segunda via do título, que bem poderia ser substituído, por exemplo, por uma certidão obtida através da Internet, a exemplo do que faz a Receita Federal. O problema é que estamos no Brasil, onde vale o velho princípio: "Se posso complicar, para que simplificar?"

2 comentários:

  1. De fato, complicação ridícula. O título não tem foto, não ajuda em nada na identificação, ou em manter a suposta "confiabilidade" das eleições... Com urnas misteriosas e suspeitas, sem impressão dos votos, diga-se de passagem...
    Saudações.
    http://twitter.com/livrexpress

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  2. Cajamar, uma cidade de pequeno porte ao lado de São Paulo: os candidatos pegavam o título das pessoas e mandavam outra pessoa ir votar no lugar dela. A exigência de título e documento com foto dificultou o acesso dos candidatos a esse tipoi de expediente.

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