O Poder Executivo no Brasil, em todas as suas esferas (Federal, Estadual e Municipal), parece estar podre, após ter sido contaminado pela incompetência e/ou desonestidade demonstrada por alguns administradores públicos, normalmente escolhidos a partir de critérios puramente eleitorais, como também, e principalmente, pela sensação de impunidade existente entre essa "elite partidária", diante da quase certeza de que, mesmo que suas maracutaias sejam descobertas, não serão alcançados pela Justiça, por contarem com a proteção de seus superiores, que se mobilizam para abafar o caso, na ânsia de não serem também envolvidos. Diante desse quadro de escândalos contínuos e simultâneos, muitos dos quais são praticamente abandonados pela mídia, caindo no esquecimento ao serem substituídos por novas patifarias vindas à tona, o povo perde a noção da esculhambação reinante. Só para que se tenha um idéia do caótico quadro de indigência ética e moral em que hoje chafurda a gestão pública brasileira, podemos listar, para não ser cansativo, os quatro mais escabrosos: 1) Escândalo de "roubalheira" na Prefeitura de Dourados-MS; 2) Escândalo de tráfico de influência na Casa Civil da Presidência da República; 3) Escândalo de má gestão de dinheiro público estado do Amapá. Alguém tem dúvida de que no final das "investigações", como sempre acontece, vai tudo acabar em pizza? Ninguém será "punido de verdade". Através da estratégia do "boi de piranha", algumas "punições de faz de conta" poderão até ocorrer, mas apenas para acalmar o ambiente, e permitir que os casos possam "cair no esquecimento".
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