Um dos grandes engodos existentes hoje na política brasileira, diga-se de passagem mantido com total e absoluta conivência da imprensa especializada, que finge não perceber, nem denuncia a armação, é essa conversa mole de dizer que o governo do presidente Lulla, e o magote de petralhas e adesistas que formam sua "linha de frente", são de ESQUERDA. Só pode ser piada! Hoje em dia, a petezada, os socialistas e os comunistas, notadamente os do PCdoB, tornaram-se igual aos burgueses que antes criticavam com tanta virulência. Tentar classificar como sendo de esquerda um presidente que escolheu como vice um dos mais acintosos representantes do Capital, e que, ao longo dos seus oito anos de governo perseguiu, e conseguiu fazer com que deixassem o PT, os mais dignos representantes da ala esquerdista do partido, tais como Heloísa Helena, Marina Silva, Paulo Rubem Santiago e outros, é querer passar atestado de idiota para qualquer cidadão que ainda conserve intacta a sua capacidade de raciocínio. Fala sério! Esquerda no Brasil, hoje em dia, só mesmo o PSOL, PSTU e outras siglas de menor expressão. As demais, PT, PSDB, PSB, DEM, PMDB, PCdoB, etc, não passam de siglas furta-cor, posando de esquerda quando querem enrolar o povo, e de direita, quando querem enrolar os empresários. Vamos citar um outro exemplo concreto de esquerdismo de meia tigela: dá para considerar como um senador da esquerda o recém eleito Humberto Costa (PT-PE), quando o escolhido para ser seu suplente é ninguém menos do que o ex-deputado Joaquim Francisco, um político que, em que pese suas qualidades pessoais, é o protótipo do que os petistas, no tempo em que ainda eram da esquerda, costumavam chamar de "filhote da ditadura". Agora, por conveniências políticas (ou seriam politiqueiras?), viraram todos farinha do mesmo saco.
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