sexta-feira, 8 de outubro de 2010

LULLA E ALIADOS RECÉM ELEITOS FAZEM "CONVESCOTE" EM BRASÍLIA: ATO ELEITORAL OU ADMINISTRATIVO?


Só mesmo muita desfaçatez e cinismo pode justificar um sujeito criticar a imprensa brasileira, sob o falacioso argumento de que ela estaria se comportando como partido político, quando esse mesmo indivíduo, em total desrespeito à liturgia do cargo que ocupa, permite que prédios públicos sejam usados como se fossem comitês eleitorais, a exemplo do que ocorreu durante a reuniãozinha fajuta que inventou com os governadores e senadores eleitos no primeiro turno, pela coligação que apóia sua candidata, seguramente para chamar o feito à ordem e exigir mais empenho no segundo turno, visando evitar a repetição do vexame do dia 03 de outubro, quando cantou vitória antes do tempo, e "caiu do cavalo". Quero ver se agora os petralhas vão ter a cara de pau de alegar que a tal "reuniãozinha de faz de conta" não teve conotação eleitoral, pois teria sido convocada para tratar de inadiáveis assuntos de interesse da Nação? Agora diga: pode um Presidente da República que sequer considera o fato de ser, em última análise, o Magistrado Supremo do pleito, e deixa-se transformar em "cabo-eleitoral" de uma candidatura, reclamar de alguém, ou alguma instituição, que queira tomar partido na eleição? Ou será que seu Lulla quer, nesse finzinho de gestão, seguir o exemplo do seu guru político, o "excêntrico" Hugo Chávez, e condicionar a legalidade ou ilegalidade dos órgãos de imprensa a partir das opiniões que emitem sobre o Governo? Para Chávez a coisa funciona da seguinte maneira: Imprensa que elogia, é isenta! Imprensa que critica, é golpista... (Em tempo: A Justiça Eleitoral continua no mesmo endereço?)

Nenhum comentário:

Postar um comentário