quinta-feira, 25 de novembro de 2010

ATÉ QUANDO A IMPRENSA BRASILEIRA VAI CONTINUAR DOMINADA?


Antes, quando o jornalismo político no Brasil era feito por profissionais livres, os textos eram basicamente opinativos, sem que os homens de imprensa ficassem, tal como fazem hoje em dia, escondidos atrás de um falacioso princípio de imparcialidade, que na verdade não passa de uma esfarrapada desculpa para, por portas e travessas, possam omitir suas próprias opiniões, e passem a atuar como porta-voz dos donos de jornais, revistas, rádios e emissoras de TV, ávidos em agradar os "poderosos de plantão", como forma de garantir a continuidade das vantagens pecuniárias decorrentes das gigantescas campanhas publicitárias de cunho governamental, bancadas com dinheiro público. Vejamos, a guisa de exemplo, esse recente episódio envolvendo o presidente da Câmara Municipal do Recife, o petista Múcio Magalhães, que, prestes a deixar o cargo, resolveu dedicar todo o tempo de comando que lhe resta, para criar factóides que possam dificultar e/ou constranger o prefeito João da Costa. Até quando a imprensa pernambucana vai ficar fingindo que não sabe que em toda essa pantomima, Múcio está agindo como um mero "tarefeiro", colocado-se à serviço dos mesquinhos interesses do ex-prefeito João Paulo, ajudando-o no seu projeto de vingança contra João da Costa. O fato é que, embora a imprensa política pernambucana tenha pleno conhecimento das motivações que estão por trás dos atos engendrados por Múcio Magalhães, nenhuma linha foi publicada até agora, buscando esclarecer o imbróglio, e seus desdobramentos, para os recifenses. Será que isso é imparcialidade???

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