Aos poucos, à medida em que a fossa séptica do escândalo do Banco Pan Americano vai sendo escancarada, ficam cada vez mais evidentes as suspeitas de que tenebrosas transações tenham envolvido a participação do SBT, a emissora de TV pertencente ao empresário Silvio Santos, naquele sórdido episódio ocorrido durante o segundo turno da recente eleição presidencial, quando marginais petralhas agrediram o candidato oposicionista, José Serra. Agora talvez fique explicada a pressa com que o SBT tomou para si a responsabilidade de defender a cínica tese levantada por Lulla, Dilma e outros aloprados petistas, de que Serra teria sido atingido "apenas" por uma bolinha de papel, mesmo que um perito especializado houvesse comprovado que além da tal bolinha de papel, um segundo objeto teria sido arremessado contra Serra. Tomara que o desenrolar dos fatos, expondo as muitas canalhices engendradas para criar o rombo do Pan Americano, assim como as canalhices que possam ter sido "armadas" para abafar o caso, até que o encerramento do período eleitoral, não venha comprovar que o posicionamento do SBT no episódio da bolinha de papel tenha sido o resultado de um puro e simples "toma lá dá cá", com o empresário colocando seu veículo de comunicação à serviço da candidatura Dilma Rousseff, em troca do escamoteamento de informações sobre a calamitosa situação da sua instituição financeira, coisa que o Banco Central já teria conhecimento desde meados de 2010, mas que, estranhamente, só tornou público após a eleição do "poste de Lulla".
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