quinta-feira, 14 de abril de 2011

POLÍTICOS BRASILEIROS SÃO TODOS "FARINHA DO MESMO SACO"


Não é novidade para ninguém que a falta de decência e compromisso com a ética, de uns tempos para cá, passaram a ser quase que condição "sine qua non" para que alguém consiga permanecer exercendo atividades parlamentares no Brasil, havendo até quem diga, infelizmente, embora com aparente razão, ganha adeptos aquele grupo de brasileiros que acreditam que a melhor representação figurativa para o nosso cotidiano político seja uma panela na qual caroços de feijão são colocados de molho, posto que, tanto em uma quanto em outra, só os podres sobem. Agora mesmo, aqui em Pernambuco, a OAB está entrando com uma ação para tentar acabar com uma das mais evidentes patifarias vivenciadas pelos deputados pernambucanos, os "marajás" da Assembléia Legislativa, que através de mais uma daquelas Leis e/ou normas regimentais fajutas, que costumam aprovar em proveito próprio, usufruem de uma indignidade chamada de "auxílio-paletó", que vem a ser um "ganho extra" de R$40.000,00 (quarenta mil reais) que cada um daqueles sacripantas recebem anualmente, sob a esfarrapada desculpa de que seria para comprar a roupa utilizada em plenário. O pior é que, para comprovar que nossos políticos são todos farinha do mesmo saco, quando a questão envolve artifícios que possibilitem que todos passem a "mamar nas tetas da viúva", deixam de existir embates e divergências de qualquer tipo, passando a existir total e absoluta união entre todos eles, independente de serem de direita ou esquerda, progressistas ou conservadores, governistas ou oposicionistas. Nessas horas, quando o negócio é garantir direitos espúrios, mesmo que ardilosamente tornados legais, unem-se todos, apelando para os mais cínicos e falaciosos argumentos, como se fossem atores de uma ópera bufa, convenientemente ensaiada para enrolar o povo.

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