segunda-feira, 25 de julho de 2011

AMY WINEHOUSE: INFELIZMENTE, A FILA ANDA! QUEM SERÁ A PRÓXIMA VÍTIMA?


Por que será que a morte de Amy Winehouse, em que pese a tristeza da notícia, não conseguiu surpreender a maioria dos que acompanhavam a sua trajetória artística? A resposta é simples, pois deriva de experiências anteriores, quando vimos ídolos da música, apesar de ricos, famosos e com uma promissora carreira pela frente, destruírem-se de forma fria, mergulhando em um cotidiano desregrado, no qual pontuava o extravagante consumo de drogas, lícitas e ilícitas. Muitos foram os jovens músicos que tiveram suas vidas precocemente ceifadas, no Brasil e no exterior, tal como aconteceu com Jimi Hendrix, Janis Joplin, Antônio Marcos, Cazuza, Cássia Eller e tantos outros. Infelizmente, em um mundo em que o ser humano fica cada vez menos humano, fico pensando na triste pertinência do conceito emitido pelo poeta Mário Quintana, quando cunhou a frase: "Sempre me senti isolado nessas reuniões sociais: o excesso de gente impede de ver as pessoas...". Essa é a realidade da vida moderna! Mesmo com fama, dinheiro, prestígio e uma "abundância de amigos", todos esses jovens pagaram caro por terem ficado cada vez mais solitários, e buscaram refúgio no mais fácil, apesar de mais perigoso, de todos os refúgios: as drogas! Talvez o mais triste dessa notícia não seja sequer o fato de havermos perdido tão precocemente mais um grande talento musical, mas a certeza de que a fila anda, o que significa que a vaga deixada por Amy Winehouse será rapidamente ocupada por outro jovem e talentoso artista, solitário na multidão, que irá trilhar o mesmo caminho. Quem viver verá!

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