sábado, 6 de agosto de 2011

AFINAL, DILMA ROUSSEFF É PRESIDENTE OU "FAXINEIRA"?


Só agora ficam claros os motivos da insistência da Lulla em impor Dilma Rousseff como sua candidata em 2010, mesmo que contrariando a maioria dos seus aliados, inclusive as principais lideranças do PT, que tiverem de engolir, empurrado goela abaixo, a opção do presidente por uma candidata que não provinha dos quadros tradicionais do partido. A verdade é que depois de oito anos acumulando sujeiras, o Brasil pós-Lulla iria precisar, mais do que de uma presidente, de alguém que aceitasse a missão de fazer a "faxina na casa", principalmente com o propósito de, agindo com o máximo de discrição, livrar o país da enorme imundice que havia sido "escondida embaixo do tapete". Quem melhor para desempenhar a tarefa do que alguém que, além de ter participado ativamente no acúmulo do "lixo político-administrativo", criado sob a falaciosa tese de "garantir a governabilidade", havia demonstrado subserviência o suficiente para estimular a possibilidade de comportar-se, após empossada, como uma mera "preposta" do governo anterior, inclusive, sujeitando-se a possibilidade de ser vista como alguém que ficaria simplesmente "guardando o lugar do chefe", durante seus quatro anos de mandato, permitindo a volta do antecessor ao poder, se é que ele algum dia saiu, em 2014. Visto dessa maneira, dá para compreender as razões que levaram Lulla a "fechar com Dilma", escolhendo alguém de perfil técnico para ocupar o seu lugar. Afinal, se recorresse ao mundo dos políticos profissionais, "nunquinha" que Lulla acharia alguém que, após tomar posse, mantivesse a fidelidade prometida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário