terça-feira, 30 de agosto de 2011

DÁ PARA ACREDITAR EM UMA BASE ALIADA RESPALDADA EM ESQUEMAS DE "TOMA LÁ, DÁ CÁ"?


Seria cômico, se não fosse trágica, essa conversa mole da presidente Dilma, quando fala da sua base aliada.Ora, dona presidente, de que base aliada a senhora está falando? Afinal, o que existe no Congresso, dando sustentação política ao seu governo, não passa, no mais das vezes, de alguns "grupos" de deputados e senadores, tão descompromissados com sua gestão quanto com as normas estatutárias das legendas às quais estão "eventualmente" filiados.
Na realidade, toda a sustentação que a senhora chama de base aliada, resume-se a um amontoado de parlamentares que não estão nem aí para o Brasil, e muito menos para os brasileiros, interessando-se basicamente em saber quais serão as vantagens que poderão usufruir, juntamente com seus parentes e aderentes, nesse sórdido esquema de "toma lá, dá cá", em que foram transformadas as "negociações políticas" nesse país Tiririca.
Na verdade dona Dilma, esses congressistas não são seus aliados, e sim "estão seus aliados", pois uma aliança verdadeira e confiável exigiria a convergência de idéias e intenções, o que a senhora sabe que não é o caso. Esses parlamentares, falaciosamente chamados de base aliada, só permanecerão "fechados" com seu programa de governo enquanto estiverem conseguindo levar vantagens na implementação, pois ao primeiro sinal de que seus mesquinhos, e muitas vezes inconfessáveis, interesses pessoais possam ser minimamente arranhados, a debandada vai ser geral, pois inexistem compromissos políticos regidos por um mínimo de honestidade de propósitos. Estou errado?

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