domingo, 30 de outubro de 2011

SUBSTITUIÇÃO NO MINISTÉRIO DO ESPORTE: TROCANDO ÁGUA POR H2O..


A atitude de "defenestrar" Orlando Silva do Ministério do Esporte, tentando passar a impressão de que ele era único responsável pelas maracutaias engendradas no órgão, não passa de mais um daqueles cínicos jogos de cena comumente usados pelos políticos brasileiros para enrolar eleitores otários.
Na verdade, Orlandinho não era o único culpado pelo "mar de lama" instalado no Ministério do Esporte durante a sua gestão, até porque, e todos que tem alguma intimidade com o cotidiano da política sabem, no PCdoB tudo funciona sob total e absoluto controle dos dirigentes do partido, o que deixa claro que o ministro, no "frigir dos ovos", não passava de um "pau mandado", obedecendo cegamente aos verdadeiros "donos da legenda".
Para que se tenha uma idéia da total falta de autonomia com que convivem os militantes do PCdoB que estão "acomodados" um algum "carguinho oficial", além de serem obrigados a pagar mensalmente um "pedágio" para a legenda, que pode chegar a até 40% do salário, assumem também a obrigação de ficar profissionalmente a disposição do partido, conforme determina o artigo 59 do estatuto partidário, onde está registrado que qualquer filiado que esteja no exercício de cargo público, deve estar "a serviço do projeto político partidário".
Por tudo isso, ao tirar Orlandinho, como se ele fosse a "única maçã podre no cesto", ou dona Dilma agiu com impertinente inocência, ou optou por, sem coragem para "peitar" os comunistas, fazer-se de tola, e fingir não sabia que o ex-ministro era, na prática, de mero um "preposto" do PCdoB.

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