Qualquer empreendedor que queira abrir um negócio no Recife, vai ter de percorrer uma “via crucis” para conseguir as diversas, e muitas vezes tão absurdas quanto extorsivas, licenças exigidas para qualquer cidadão que queira legalizar sua atividade comercial.
Por outro lado, caso o sujeito opte pela informalidade, basta simplesmente instalar sua barraquinha em qualquer esquina da cidade, onde poderá exercer sua atividade sob a complacente vista de uma administração pública, mesmo que seu “negócio” traga riscos e desconfortos para a população.
As fotos anexas são provas documentais de uma “lanchonete popular”, localizada na esquina da Rua Francisco Alves com a Praça Miguel de Cervantes, no bairro da Ilha do Leite, onde duas barraquinhas são montadas diariamente, no período da tarde, para vender batata frita e pastel, não só ocupando toda a extensão da calçada, o que obriga os transeuntes a utilizarem a rua como via de passagem, como também colocando a vida da população em risco, devido a imprudência com que utilizam um bujão de gás.
Depois, quando acidentes acontecem, as “otoridades”, com o cinismo que lhes é peculiar, usam sempre a estratégia de dizer que não sabiam de nada.
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