quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
TODO POLÍTICO É FARINHA DO MESMO SACO: É REGRA SEM EXCEÇÃO!
Infelizmente, esse Brasil Tiririca virou uma terra em que a diferença entre o ladrão e o espertalhão é determinada pelo valor que cada um conseguiu roubar. Se roubou pouco, é ladrão, mas se roubou bastante, e fez fortuna, é tratado como um indivíduo “essspeeerrrto”.
Vejamos o caso de alguns políticos brasileiros, que metem a mão no dinheiro público, inclusive distribuindo “mesadas” com parentes e aderentes, mas que devem ser protocolarmente tratados como excelências, na medida em que, aproveitando-se das brechas das Leis, muitas das quais criadas de forma artificial e preconcebida por eles mesmo, usam e abusam do direito de “se dar bem”.
Isso é que está acontecendo em Pernambuco, onde os deputados estaduais aprovaram o ganho de um tal de “auxílio moradia”, como mais uma forma de faturar um “dinheirinho” às custas do contribuinte. Essa norma “arrumada” pelos próprios deputados pernambucanos pode até ser legal, mas imoral!
A coisa funciona assim: na hora de votar Leis que favoreçam aos seus próprios interesses, por mais mesquinhos e calhordas que sejam, nossos parlamentares agem com extrema agilidade, no mais das vezes apelando para o velho artifício de “votações feitas nas coxas” para aprovar as mamatas que possam lhes favorecer, mas quando as tais Leis tem como objetivo o benefício da sociedade, como um todo, os “marajás da Democracia” começam com aquele joguinho de puxa-encolhe, fazendo com que muitas vezes as tais votações se arrastem por décadas.
Compare-se, só a guisa de exemplo, a agilidade com que os políticos votam normas que estabelecem vergonhosas vantagens para suas próprias aposentadorias, e a “secular” morosidade com que postergam decisões quanto a aspectos que possam melhorar as miseráveis aposentadorias dos pobres mortais que pagam impostos para sustentar suas “nababescas mordomias”.
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