sábado, 1 de setembro de 2012

ESSA MANIA DE DIZER QUE LULLA FOI TRAÍDO, PODE ACABAR DANDO MARGEM A ESPECULAÇÕES...

O PT de Pernambuco precisa mudar o discurso, e acabar com esse negócio de dizer que o ex-presidente Lulla foi traído.

Esse negócio não está pegando bem. Nas conversas de mesas de bares e rodinhas das esquinas, os recifenses já colocaram em pauta esse tema, discutindo apaixonadamente para determinar quem é o “urso” e quem é o “corno” nesse “affair”.

Aliás, essa estratégia de transformar Lulla em um sujeito traído é um tiro n’água, pois se forem enumeradas as traições que ocorreram no PT, só nesse episódio da eleição de Prefeito do Recife, pode ser feita uma lista de “trairagens explícitas”, senão vejamos:
 
1) A coisa começou na eleição de 2008, quando o então prefeito João Paulo, pensando unicamente em seus projetos eleitoreiros, traiu o povo do Recife, “empurrando” João da Costa como seu candidato;
 
2) Depois João Paulo traiu João da Costa, quando quis que o sucessor assumisse o papel como mero preposto, permitindo que ele exercesse o “terceiro mandato consecutivo”, como se fosse um “prefeito ex-offício”;
 
3) Posteriormente, quando estava prestes a acabar o mandato de João da Costa, ele foi traído pelas lideranças do PT pernambucano, que tentando “puxar o seu tapete”, inventaram a candidatura de Maurício Rands;
 
4) O próximo traído foi Maurício Rands, que foi deixado “pendurado no pincel”, tanto que, em um acesso de “vergonha na cara” resolveu desistir da candidatura, abrindo caminho para o que, na surdina, tal como estava planejado desde o início, o Diretório Nacional, levando em conta exclusivamente os interesses partidários, "inventasse" a candidatura do ex-ministro Humberto Costa.

Como se vê, quando o assunto é traição, o PT é “pai da matéria”.

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