Eu fico
impressionado com a "competência seletiva" da polícia pernambucana em
relação aos crimes cometidos no estado.
Para exemplificar, podemos
estabelecer paralelos entre os assassinatos do professor José Bernardino da
Silva Filho e da jovem Maria Alice Seabra.
No primeiro
caso, quando um docente foi morto de forma cruel e covarde, no interior do seu
apartamento, localizado em um movimentadíssimo prédio da principal avenida do
Recife, nada foi, de fato, esclarecido (se foi, o silêncio da polícia em
relação aos suspeitos é total).
No segundo
caso, quando uma jovem foi estuprada e assassinada no meio de um ermo canavial
da periferia do Recife, o crime foi totalmente esclarecido, apesar da fuga do
criminoso para outro estado, antes mesmo que a vítima fosse enterrada.
Será que o
fato de que no primeiro caso as suspeitas recaíram sobre jovens herdeiros de
"boas famílias" da elite pernambucana, enquanto no segundo o autor
foi um simplório trabalhador braçal da construção civil, teria alguma coisa a
ver com a celeridade e transparência demonstradas pelas "otoridades
policiais" no desvendamento de cada episódio?
Quem viver
verá...
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