Se a União, como Estado
Democrático, é uma instituição formada por três poderes autônomos
(EXECUTIVO, LEGISLATIVO e JUDICIÁRIO), qual seria o motivo para o ministro
chefe da Advocacia Geral da União atuar como advogado da Presidência da
República, em uma demanda na qual existe um claro confronto entre EXECUTIVO e LEGISLATIVO?
Será que a atuação de Cardozo no processo do impeachment como defensor da presidente, não poderia ser confundida, em última análise, como uma "missão partidária"?
Enfim, a pergunta que não quer calar é:
SE O ADVOGADO GERAL DA UNIÃO DIRECIONA SEUS ESFORÇOS PROFISSIONAIS PARA DEFENDER INTERESSES ESPECÍFICOS DE DILMA ROUSSEFF, E DO PT, QUEM ESTÁ DEFENDENDO OS INTERESSES DO BRASIL, ENQUANTO UNIÃO?
Abra o link https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Advocacia-Geral_da_Uni%C3%A3o, analise atentamente as atribuições regimentais da Advocacia Geral da União e veja como há, no mínimo, uma distorção funcional na atuação do ministro José Eduardo Cardozo como "advogado de defesa", nesse episódio envolvendo pedido de impeachment da presidente Dilma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário