Quanto
a infeliz declaração da Dr. Janaína Paschoal, defendendo que não fosse
questionado no STF o vergonhoso fatiamento da votação na sessão do impeachment,
pelo risco que o STF acabe anulando os dois itens, devo dizer que discordo
frontalmente de sua postura, embora sem nenhum prejuízo para a admiração que
tenho pelo brilhante trabalho que realizou durante o transcorrer do processo.
Particularmente,
entendo que não podemos abrir mão do direito de lutar pelo que achamos certo,
até porque a omissão quanto a questionamentos significaria a nossa concordância
com a patifaria que foi praticada no dia 31 de agosto, sob a popular premissa
de que "QUEM CALA CONSENTE".
Sobre
a possibilidade do STF "fazer tudo errado" (o que não seria nenhuma
novidade) e que, com óbvios propósitos de atender aos interesses petralhas,
resolva colocar os dois itens em uma mesma "panela", optando por
anular ambas as votações, é um risco que temos de correr.
Se
perdermos, e os petralhas conseguirem reverter a situação de Dilma Rousseff, simplesmente
começaremos tudo outra vez, militando tão intensamente quanto antes para
novamente colocar Dilma Rousseff na "berlinda", reiniciando o
processo que acabará por finalmente colocá-la na "lata do lixo da
história".
Dr.
Janaína, entenda que não questionar o grosseiro e estranho "erro"
cometido pelo presidente da mesa da sessão do impeachment no dia 31 de agosto, é
simplesmente fazer o jogo petralha de procurar os sinuosos "atalhos do jeitinho",
quando quem está do lado da legalidade, mesmo que seja obrigado a "fazer viagens
mais longas e demoradas", deve sempre seguir a "estrada da
razão".
E
tenho dito!
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