Em todo esse "imbróglio" envolvendo
a contratação do goleiro Bruno pelo Boa Esporte, o que me causa nojo é a
sórdida postura de alguns aloprados, fingidamente indignados pelo fato do
goleiro ter arrumado um emprego, após ser liberado pela Justiça.
O interessante que muitos desses canalhas são os mesmos que
declaram-se contra a pena de morte e insistem em exaltar o direito que qualquer
preso tem em buscar sua ressocialização.
Eu também acho que Bruno deveria permanecer preso, mas o FATO é
que ele foi liberado pelo STF, tendo portanto pleno direito de viver sua vida
com todos os direitos de quem está livre.
Esses calhordas que hoje clamam contra a contratação de Bruno,
assim como as empresas que chantageiam o Boa Esporte, com ameaças de retirar
patrocínios, são basicamente covardes, pois descontam em Bruno a raiva que
sentem pela sua soltura, quando na verdade, se tivessem um mínimo de dignidade
e coragem, deveriam direcionar sua indignação ao juiz do STF que decidiu
colocá-lo na rua.
Gostaria
de ver essa corja de indignados, incluindo aí os gestores das pessoas jurídicas
que patrocinam o Boa Esporte, ter "cojones" para interpelar o juiz
Marco Aurélio Mello, do STF, repreendendo-o publicamente pela iniciativa de dar
liberdade à Bruno.
Do
jeito que a coisa está ocorrendo, o que estamos testemunhando é que, mais uma
vez, por absoluta covardia é irresponsabilidade da sociedade, a corda está
arrebentando do lado mais fraco.
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