quinta-feira, 19 de novembro de 2009

SERÁ QUE ELEIÇÃO INTERNA DO PT PERNAMBUCANO VAI VIRAR CASO DE POLÍCIA?

Diante do “caso de polícia” em que se transformou a eleição interna do PT em Pernambuco, com facções do partido trocando acusações onde sobram referências a episódios de corrupção eleitoral, a exemplo da compra de votos, fico pensando naquele PT pré 2002, no qual seus militantes orgulhosamente faziam questão de posar de “reserva moral” da política brasileira. Particularmente, confesso sempre ter tido reservas quanto a esse comportamento, pois temia que tão logo chegasse ao poder, a “petezada” deixasse de lado a fantasia de seriedade que usava como disfarce para enganar os brasileiros, e partisse para fazer todo tipo de patifaria eleitoral e administrativa, exatamente como faziam aqueles a quem criticava com tanta acidez. Infelizmente, foi exatamente isso que aconteceu. Chegando ao Palácio do Planalto, em 2002, a “cumpanherada de Lulla”, deslumbrada com as benesses do poder, partiu “com muita sede ao pote”, protagonizando uma série de escândalos que mostraram claramente que a tal ética petista, principalmente aquela que dizia que os membros do partido não roubavam e não deixavam roubar, era pura “conversa mole para boi dormir”. Após estarem confortavelmente “empoleirados” no poder, os petistas passaram a assumir como regra de conduta o que de pior havia na política brasileira, dando a nítida impressão de que precisavam “tirar o atraso” e acumular o máximo de ganho, antes que o povo brasileiro percebesse a real índole da legenda. Não é por acaso que a maior parte da elite petista, que antes de 2002 não passava de um “magote de pé-rapado”, em poucos anos conseguiu ficar “com o burro na sombra”.

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