NO CARNAVAL DE PERNAMBUCO TEVE BAILE ATÉ EM PRESÍDIO: É MOLE, OU QUER MAIS?

Nos últimos anos, talvez incentivados pelos péssimos exemplos dos nossos políticos, que praticam todo tipo de safadeza, na ânsia de enriquecer em poucos anos de mandato ou de gestão, o Brasil está entrando em uma era do cinismo explícito. Hoje, não dá mais para confiar cegamente em qualquer autoridade, pois são cada vez mais comuns casos de profissionais que antes mereciam o absoluto respeito do público, a exemplo de juízes, religiosos, promotores, delegados, médicos, advogados e professores, que passaram a ser freqüentadores assíduos das colunas policiais dos nossos meios de comunicações. O pior é que, quando pensamos que já vimos tudo, surgem novos escândalos, ainda mais escabrosos, mostrando que ainda não vimos nada. Um exemplo é o recente "baile de carnaval" ocorrido no Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco, que apesar do nome pomposo, não passa de um presídio destinado a recolher "policiais infratores". Após denúncias anônimas, a corregedoria da PM realizou buscas no local e encontrou 84 latas de cachaça, garrafas de uísque, latas de energéticos, dezenas de celulares, notebooks com os moldens para contato via Internet, além de diversas mulheres e mais de 20 menores de idade, inclusive moças e rapazes, sendo que apenas 4 deles eram filhos de policiais presos. Huuummm! Para completar a esculhambação, só falta agora ficar comprovado que “rolou” pedofilia no “carnaval do CREED”!