quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
TRATANDO-SE DE POLÍTICA, A POSSIBILIDADE DA TRAIÇÃO NUNCA PODE SER DESCARTADA
Em uma atividade em que o apego aos preceitos éticos e morais chega a ser visto como empecilho para que se consiga sucesso na carreira, tal como acontece na política, à traição e o descumprimento dos acordos firmados, mesmo que de público, é uma possibilidade que nunca pode ser descartada. Para exemplificar essa tese, recorro ao que está acontecendo agora no âmbito da Prefeitura do Recife, onde o atual prefeito, João da Costa, foi eleito única e exclusivamente à custa do prestigio político do ex-prefeito João Paulo, a quem dedicava uma fidelidade canina. Pois bem, tão logo tomou posse, João II deu uma “banana” para João I, seu ex-patrono, e o cúmulo da ingratidão, bandeou-se descaradamente para o lado do mais ferrenho adversário dos projetos eleitoreiros do ex-prefeito, o ex-ministro Humberto Costa, atual “dono” do PT em Pernambuco. Qualquer brasileiro, vivendo em qualquer quadrante do país, seguramente conhece o caso de alguém que usou o prestígio de outro para ganhar uma eleição, deixando-se mesmo instrumentalizar, para depois, tão logo aboletado no cargo, mandar o ex-patrono às favas, “esquecendo-se” de cumprir os sórdidos acordos aos quais se sujeitou, para chegar ao poder. Assim sendo, é bom que seu Lulla “fique esperto”. Afinal, depois que “Dilmão” sentar no “troninho”, e os puxa-sacos começarem a “fazer sua cabeça”, quem sabe ela, “picada pela mosca azul”, comece a pensar na possibilidade reeleição, em 2014?
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