Quando essa idiotice de exigir a apresentação do Título de Eleitor na hora de exercer o direito do voto estava tramitando no Congresso, os petralhas foram amplamente favoráveis, sob o falacioso argumento de que serviria para "moralizar o processo e evitar fraudes". Com base nessa "conversa mole", e usando da ampla maioria que mantêm sob controle, o PT não só aprovou a nova Lei, como providenciou para que Lulla a sancionasse bem rapidinho. Agora, quando petralhada percebeu que o "tiro poderia sair pela culatra", pois ao dificultar o acesso de eleitores às urnas estariam contribuindo para o aumento do volume de abstenções, principalmente entre as camadas mais humildes da população, os "cumpanhêros" rapidamente inventaram um mecanismos para colocar abaixo a Lei que tão cinicamente haviam defendido, colocando o problema nas mãos dos ministros do STF. Huuummm! Não sei porque, mas diante da últimas decisões do STF, e principalmente de algumas das suas "indecisões", tem muita gente "de orelha em pé", na expectativa de verificar o nível de isenção com que aquela Casa, onde a maioria dos ministros foram "nomeados" pelo presidente Lulla, irá se comportar ante um assunto de suma importância para o Palácio do Planalto. Algumas perguntas não querem calar: 1) Se a exigência do título era um artifício moralizador, para diminuir os riscos de fraudes, o pedido de suspensão significa que o PT está abrindo mão da moralidade, e assumindo a "esculhambação" como uma estratégia eleitoral?; 2) Será que esse é mais um daqueles documentos que Lulla assina sem ler?; Se essa Lei era tão descartável como agora tentam demonstrar, porque só agora, às vésperas das eleições, diante do risco da eleição presidencial ir para o segundo turno, a petralhada lembrou de jogá-la na "lata do lixo"? 3) Será que alguém ainda vai ter a cara de pau negar que isso é casuísmo? Fica evidente que, mais uma vez, nossas autoridades tomam decisões como se fosse do interesse do povo, quando, na verdade, estão unicamente empenhados em favorecer seus mesquinhos interesses partidários e projetos de poder. Afinal, como diria Justo Veríssimo, "mui digno" representante da política brasileira: "O POVO QUE SE EXPLODA".
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