JUSTIÇA BRASILEIRA: BOTANDO MAIS UM PREGO NO "CAIXÃO"

O que todo o Brasil desconfiava, fica agora comprovado, após surgirem notícias acerca de que teria havido uma tal "reunião secreta" entre o procurador-geral da República, Roberto Gurgel e ex-governador de Brasília, José Roberto Arruda, no dia 2 de setembro de 2010, às 8h, no gabinete do procurador Alexandre Camanho, no 11.º andar da Procuradoria Regional, encontro não relatado por Roberto Gurgel no autos do inquérito conduzido pela subprocuradora Raquel Dodge no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Independente do teor da conversa mantida entre os protagonistas do fato, a verdade é que esse tipo de procedimento, praticado "por baixo do pano", dá margem para que qualquer cidadão, indignado com a possibilidade da existência de qualquer tipo de promiscuidade nessa relação, fique cada vez mais "ressabiado" com a Justiça brasileira, que parece cada vez mais empenhada em comprovar a validade da regra dos três P's, aquela que determina os tipos de "clientes" que as Leis parecem estar prioritariamente interessadas em "pegar". Tenho a estranha sensação de que esse episódio é como fezes, quando mais mexer, mais vai feder...