Por que será que não dá para ficar surpreso com o fato do ministro Alfredo Nascimento ter sido "prestigiado" pela presidente Dilma Rousseff, mesmo diante do escândalo que atingiu o Ministério dos Transportes, acarretando a sumária demissão de quatro de seus mais íntimos subordinados (Mauro Barbosa da Silva e Luis Tito Bonvini, respectivamente chefe e assessor de seu gabinete, Luís Antonio Pagot, diretor-geral do DNIT, e José Francisco das Neves, presidente da estatal VALEC), todos acusados de participar de um esquema de propinas e superfaturamentos em obras do PAC? Pior do que manter o chefe, demitindo apenas os subalternos, é o fato da presidente Dilma ter tido a desfaçatez de determinar que o ministro Alfredo Nascimento, além de continuar "mamando nas tetas da viúva", ainda fique encarregado de conduzir as investigações quanto as denuncias que envolvem seus "camaradinhas". Isso não passa de um vergonhoso "arrumadinho"! Alguém tem dúvida de que as investigações conduzidas por Alfredinho não vão dar em nada? Dá para acreditar que o cara, incapaz de perceber as maracutaias quando estavam "rolando embaixo do seu nariz", vai descobrir alguma coisa exatamente agora, quando a prioridade, até mesmo por estratégia de sobrevivência, é "abafar o caso"? Afinal, vale tudo para evitar que os quatro aloprados, já demitidos como corruptos, sentindo-se abandonados à própria sorte, resolvam "botar a boca no trombone" e comecem a "jogar farinha no ventilador", ao optar pelo velho princípio de que "barco perdido, bem carregado". Huuummm! O cheiro de pizza já está no ar...
Agora eu ti pergunto,caro Júlio,o que você achou da Dilma ter vetado a CPI dos transportes?
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