quarta-feira, 6 de julho de 2011
SERÁ QUE DILMA "AMARELOU", AO NÃO DEMITIR O MINISTRO ALFREDO NASCIMENTO?
Qual terá sido a argumentação usada pelo ministro Alfredo Nascimento, durante sua audiência com presidente Dilma Rousseff, para conseguir, mesmo diante dos escândalos de superfaturamentos e propinas, envolvendo obras do PAC ligadas ao Ministério dos Transportes, não só a sua manutenção no cargo, como também a revisão da já anunciada demissão de dois de seus mais "diletos" colaboradores, o diretor-geral do DNIT, Luís Antonio Pagot, e o presidente VALEC, José Francisco das Neves? Será que essa reviravolta, que na verdade caracteriza uma explícita demonstração de fraqueza da presidente, terá sido por conta do ministro Alfredo Nascimento ser da "cota pessoal" do ex-presidente Lulla, o que o coloca fora do alcance da atual mandatária? Ou será que esse episódio caracteriza que a presidente Dilma passou a ser refém da base aliada, que manda e desmanda no Governo, em troca do tal apoio parlamentar? A verdade é que, qualquer que tenha sido o motivo que determinou a manutenção do ministro no cargo, o imagem de gestora "durona e austera", cultivada por Dilma ao longo dos anos, esvai-se pelo ralo, deixando claro que a presidente "amarelou", seja por não ter "cacife" para "bater de frente" com a cúpula do PR ou, pior ainda, por ter cedido aos petralhas que a assessoram no Palácio do Planalto, interessados em "abafar o caso", talvez por temerem que a abertura da "caixa-preta" do Ministério dos Transportes vire um "efeito cascata". Afinal, nesses processos investigativos, fica-se à mercê do incontrolável fenômeno em que "conversa puxa conversa"...
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