No
domingo passado, por volta do meio dia, enquanto fazia o trajeto entre os
bairros da Encruzilhada e Boa Viagem, verifiquei que havia um senhor, já
bastante idoso, caído na calçada, com um pacote de compras ao lado, como se estivesse
desmaiado.
Logo
adiante parei o carro e liguei para o tal 190.
Tão
logo atendido, falei da forma mais pausada possível: “Estou na av. AGAMENON MAGALHÃES. Acabei de passar pela lateral do
viaduto da JOÃO DE BARROS, sentido de OLINDA/RECIFE, onde avistei um cidadão
que deve estar precisando de ajuda médica, pois está desmaiado na calçada”.
A
partir daí, mesmo fornecendo minha identificação, até porque estava usando o
meu telefone celular, e dando uma descrição absolutamente óbvia do local ao
qual estava me referindo, tive de aguentar um festival de repetidas perguntas
idiotas, a exemplo de ser inquirido QUATRO vezes sobre o que bairro do qual
estava falando e TRÊS vezes quanto a possíveis pontos de referência em relação
ao endereço fornecido.
Em
suma, essa ligação que havia sido feita para registrar uma possível EMERGÊNCIA,
prolongou-se por quase sete minutos, tempo que pode ter feito falta em relação
ao atendimento do sujeito que estava caída na calçada.
Se algum dos responsáveis pelo serviço do telefone 190 tiver interesse em verificar o “trote” que levei da atendente, essa ocorrência foi registrada com o número 675674 (espero que, pelo menos, aquela “chanchada” tenha sido gravada).
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