Quando estava na fila para pagar a mercadoria, escutei quando um cliente perguntou ao caixa onde ficava o banheiro, recebendo como resposta a informação de que a loja não dispõe de banheiros destinados aos consumidores, pois o ÚNICO sanitário existente no estabelecimento comercial é de uso restrito dos funcionários.
Quando chegou minha vez de ser atendido, comentei com o caixa, identificado pelo crachá como Carlos da Silva, o absurdo daquela situação, inclusive questionando sobre se aquilo era legalmente permitido. Ele desconversou, afirmando que sempre foi assim, desde a abertura do estabelecimento.
Indignado, tirei uma foto da fachada do prédio e do cabeçalho da Nota Fiscal (vide abaixo), e resolvi fazer esta postagem, para ver se alguém ligado à Prefeitura de Olinda explique como o órgão responsável pela liberação da licença de funcionamento dessa casa comercial, tenha liberado a abertura da mesma sem dispusesse de banheiros para atendimento ao público (sem falar deveria haver banheiro especialmente adaptado para cadeirantes).
Será que essa liberalidade é a norma geral de procedimento da Prefeitura de Olinda em relação a permissão de funcionamento de espaços comerciais na cidade, ou estamos diante de um daqueles casos nos quais o "jeitinho brasileiro" passou a ser o parâmetro para a concessão da autorização para que a tal loja fosse aberta ao público?
Com a palavra, para os devidos esclarecimentos, os "donos" da Prefeitura de Olinda...
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