sexta-feira, 31 de julho de 2009

DEU A LÓGICA: "LULLA TIRA A ESCADA E DEIXA SARNEY PENDURADO NO PINCEL"

Em uma repentina e radical mudança de posicionamento frente à crise no Senado, o presidente Lulla, mais uma vez provando que é um aliado absolutamente inconfiável, capaz de abandonar qualquer amigo à própria sorte, tal como fez, por exemplo, com os ex-ministros Zé Dirceu e Antônio Palocci, está retirando a escada dos pés de Sarney, deixando-o pendurado no pincel. Eu fico impressionado com a cara de pau com que Lulla muda radicalmente seu discurso, adaptando-o ao sabor das suas mesquinhas conveniências, inclusive com a desfaçatez de tentar, sem sequer ficar vermelho, passar a impressão de que aquela nova postura, mesmo sendo diametralmente oposta a anteriormente adotada, é a que sempre teve. Ao dizer agora que o Senado deve decidir sobre o que fazer com Sarney, Lulla está simplesmente “tirando o seu da reta”, pois percebeu que aquela insistência em defender “o do bigode” está acarretando sérios desgastes para sua imagem pública. Esse é o velho Lulla de sempre! Na realidade, Sarney tem de entender que foi apenas mais uma das lideranças brasileiras “usadas” por Lulla na prática do seu “esporte” preferido, o “alpinismo político”, e que, tal com se faz com uma laranja depois de suficientemente espremida, será literalmente descartado, tendo como destino a "lata de lixo da história".

LULLA SOLTOU O VERBO: "O ESCÂNDALO DO SENADO NÃO É 'POBREMA' MEU!"

Em mais uma das suas declarações estapafúrdias, daquelas que utiliza quando quer "tumultuar o processo", coisa que faz com freqüência, o presidente Lulla informou à imprensa que o problema do senador José Sarney é de competência exclusiva do Senado, e que ele não tem nada com isso, pois, conforme deixou claro, “não votou em Sarney para senador do Maranhão”. É impressionante como mesmo falando tão pouco, Lulla consiga dizer tanta bobagem! Afinal, vamos combinar que alegar que o problema não é dele, porque não vota no Maranhão, pode ser compreendido como uma explícita demonstração de indigência cultural e irresponsabilidade cívica. Será que nenhum dos “aspones” que vegetam no Palácio do Planalto foi capaz de informar o presidente que Sarney não é senador pelo Maranhão, mais sim pelo Amapá, onde “adquiriu” um mandato, com a conivência de lideranças locais? Será que nenhum dos aloprados petistas, confortavelmente acomodados na Presidência da República, foi capaz de fazer com que o chefe entendesse que qualquer problema que afete o Senado, ou a Câmara Federal, é de interesse de todos os brasileiros, independente da unidade federativa na qual exerça seu direito do voto? Será que o Brasil merece passar por isso?

quinta-feira, 30 de julho de 2009

ATÉ QUANDO ESSES PETISTAS VÃO INSISTIR EM POSAR COMO "GENTE DE ESQUERDA"?

Durante entrevista concedida à rádio CBN Recife, na qualidade de Secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de Pernambuco, o petista João Paulo, pretenso candidato ao Senado, entre as muitas baboseiras ditas, afirmou que teria sido convidado para fazer parte da equipe do governador Eduardo Campos por conta de fazer parte de uma tal “Frente de Esquerda Democrática e Popular”. Quanta bobagem!! Esse “grupelho” que o senhor pertence não é “Frente”, pois frente pressupõe união, coisa que inexiste em tudo que envolve o PT, um partido que mais parece um serpentário (É cobra comendo cobra!). Não é de “Esquerda”, pois não dá para considerar de esquerda um “magote” de gente no qual estão inseridos figuras como Inocêncio Oliveira, Severino Cavalcanti, Joaquim Francisco, Armando Monteiro Filho e outros tradicionais “coronéis” da política pernambucana. Não é “Democrática”, pois vocês só gostam de Democracia quando estão na oposição. Tão logo tomam o poder, rapidamente passam a admitir o uso da força como forma legítima de governo, tal como ocorre em Cuba, que vocês consideram o “Paraíso da Democracia”. Não é “Popular”, pois atualmente vocês querem é que o povo se “exploda”, tanto que, ao contrário do que acontecia quando estavam na oposição, e eram especialistas em tirar proveitos políticos de protestos populares, hoje em dia vocês se escondem, até porque, na maioria das vezes, os protestos são exatamente contra esses tais “governos populares” que aí estão.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

REFORMA DO SECRETARIADO EM PERNAMBUCO: A MENTIRA TEM PERNAS CURTAS!

Fico impressionado com o cinismo e a desfaçatez que ultimamente tem caracterizado as declarações emitidas por esses esquerdóides que estão aboletados no poder, sempre que instados a dar satisfações quanto aos seus atos. Agora mesmo, durante a pantomima montada para dar posse aos novos secretários, o governador de Pernambuco, fingindo indignação, fez questão de negar os rumores de que a mudança na sua equipe de trabalho tivesse sido motivada por questões eleitoreiras, com vistas o pleito de 2010. Com a cara mais limpa do mundo, o governador afirmou que não está sequer preocupado com as eleições do próximo ano, chegando inclusive a criar uma frase de efeito para dar ênfase ao que dizia: ”SÓ TRATAREMOS DE 2010 EM 2010!”. Uma coisa linda! Só falta ser verdade. O fato é que essa declaração do governador parece não ter sido levada a sério nem mesmo pelos seus aliados. Afinal, o recém empossado João Paulo, ex-prefeito do Recife e atual Secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de Pernambuco, além de pretenso candidato ao Senado, usando os serviços de um “cupincha”, o presidente da Câmara dos Vereadores do Recife, distribui convite para que o público compareça a um evento político, no qual ele estará debatendo “a conjuntura para 2010”. Agora diga, dá para confiar no que esse pessoal fala!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

REFORMA DO SECRETARIADO EM PERNAMBUCO: MOTIVAÇÃO TÉCNICA OU POLITICAGEM?

Até quando o povo brasileiro vai continuar fazendo papel de bobo diante de governantes que usam e abusam da máquina pública, instrumentalizando-as para satisfazer seus mesquinhos projetos político-eleitorais. Vejamos o caso de Pernambuco, onde o governador Eduardo Campos (PSB) teve o desplante de “inventar” uma reforma do secretariado, única e exclusivamente “alocar” no seu staff cinco ex-prefeitos de cidades eleitoralmente importantes (Recife, Olinda, Petrolina, Salgueiro e Igarassu). O problema é que esse simulacro de reforma não passa de uma óbvia “jogada” eleitoreira, senão vejamos: 1) Alguns desses secretários assumem para ficar apenas oito meses nos cargos, pois deixarão as pastas em março próximo, para serem candidatos a cargos proporcionais no pleito de outubro de 2010; 2) Nomeando cinco ex-prefeitos de grandes cidades pernambucanas, o governador está “fechando” com cinco “cabos eleitorais de luxo” para trabalhar em seu projeto de reeleição, com a vantagem de que, além de serem pagos pelos cofres públicos, sob a forma de salário, ganharão de “brinde” as estruturas funcionais e o poder de pressão das secretarias que ocuparem. O plano é perfeito! Afinal, os cinco novos “contratados” poderão, enquanto “estiverem” secretários, fazendo de conta que trabalham por Pernambuco, articularem seus redutos em prol da reeleição do governador Eduardo Campos, ao mesmo tempo em que defendem, direta ou indiretamente, seus próprios projetos eleitorais. Enquanto isso, o povo que se exploda!

domingo, 26 de julho de 2009

EM TERMOS DE NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS, ESSE LULLA É UMA PIADA!

Eu já sabia! Desde quando o novo presidente do Paraguai começou com aquela conversa mole de renegociar o acordo a respeito dos preços a serem pagos pelo Brasil para ficar com cota de energia elétrica produzida pela Itaipu Binacional que não fosse consumida pela nação guarani, estava claro que ia conseguir tirar de Lulla tudo o que queria. Afinal, ao longo do seu mandato, esse mesmo Lulla, que em termos internos tem se mostrado um negociador insensível, tomando decisões duras, tal como quando vetou a Lei que garantia aos aposentados índices de aumentos salariais semelhantes aos do salário mínimo, em termos relações exteriores tem sido uma “mãe” para países latino-americanos e africanos. Afinal, Lulla tem sido continuamente “enrolado” pelos folclóricos Hugo Chavez e Evo Morales, que impreterivelmente conseguem impor os interesses da Venezuela e da Bolívia, em detrimento dos interesses brasileiros, graças à frouxidão, do nosso presidente, que fala tão grosso quando está tratando com aposentados e trabalhadores brasileiros, mas costuma falar manso e fino quando chamado a fazer acordos internacionais. Depois de quase oito anos de mandato petista, testemunhando as pífias performances de Lulla nas negociações externas, não dava mesmo para ter esperanças de que ele resistiria aos apelos do sedutor presidente do Paraguai. Enfim, o Brasil “dançou”, mais uma vez!

sábado, 25 de julho de 2009

ESPERTO É O NAMORADO DA NETA DE SARNEY, QUE GARANTIU O DOTE ANTES DO CASAMENTO

O fato de achar que todas as maracutaias e armações engendradas pelo senador José Sarney são procedimentos absolutamente corriqueiros no cotidiano político, demonstra claramente o altíssimo grau de tolerância do presidente Lulla para com aqueles fazem uso de transgressões éticas, legais e/ou morais como se fossem meros artifícios para “se dar bem”. Esse é o exemplo que o Presidente da República está passando aos nossos jovens, ao dar a entender que comunga do ponto de vista de que a vida é um grande vale-tudo, onde os fins justificam os meios, mesmo que esses meios sejam ilícitos. É por essas e por outras que a juventude de hoje, salvo raras exceções, escolhe tão mal os seus modelos de comportamento. Normalmente reverenciam os personagens mais espertos, capazes de “se garantir”, mesmo que através de ”portas e travessas”, a exemplo do tal namorado da netinha casadoira do senador Sarney, que ganhou de “dote” uma “boquinha” no Senado, daquelas nas quais que o sujeito trabalha pouco, se é que trabalha, mas ganha uma “baba”. São coisas desses tempos modernos, quando até mesmo o “golpe do baú” foi revisto e atualizado, inclusive ganhando uma versão light, na qual o pretendente não precisa nem casar para garantir o “prêmio”.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

POR QUE LULLA ESTARIA FAZENDO TANTO EMPENHO PARA LIVRAR A CARA DE SARNEY?

Só mesmo vindo de um sujeito com tão bem dotado de flexibilidade ética e tão carente de discernimento lógico, dá para entender a insistência do presidente Lulla na tese de que o senador José Sarney, por conta do seu passado, deveria ter um tratamento diferenciado em termos de investigações das muitas maracutaias das quais tem sido acusado. Ora seu Lulla, tome tenência! Se nem Sarney respeitou a sua biografia, metendo-se em tantas e tão escabrosas armações, o senhor vai querer que os parlamentares da oposição, e mesmo o povo brasileiro, fique dando uma de cego opcional, como é seu costume, e continue fazendo reverências a essa figura política e eticamente putrefata, que insiste em vagar feito um zumbi pelos corredores do Congresso. Às vezes acho que o presidente Lulla, com sua eterna mania de querer ser mais “ESSSPERTO” do que os outros, está em causa própria ao insistir nessa ridícula idéia de que Sarney, pelo fato de ser ex-presidente, deva ser merecedor de concessões diferencias dos demais brasileiros, entre as quais a de ser antecipadamente perdoado de todo e qualquer crime que cometa. Afinal, a partir de 2011 Lulla também será ex-presidente, e estará sujeito a responder por muitos dos escândalos ocorridos em suas gestões. Alguém duvida que isso possa ocorrer? Basta que sua candidata perca a eleição de 2010, ou que em sendo eleita, depois de entronizada no Palácio do Planalto, resolvendo “botar as unhas de fora”, traia a sua confiança e coloque-o para “escanteio”. Impossível? Nem tanto! Aliás, essa situação recorrente na história política do Brasil.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

PROMESSAS DE CAMPANHA: O GRANDE 171 DA POLÍTICA BRASILEIRA

Assim como existem leis que protegem os clientes contra a má fé de comerciantes desonestos ou a desonestidade de prestadores de serviço irresponsáveis, deveria haver também algum instrumento legal que protegesse o eleitor das armações e mentiras maliciosamente usadas pelos políticos nos períodos pré-eleitorais. Pernambuco, por exemplo, no pleito de 2006 teve candidato a governador que ganhou a eleição graças a um rosário de promessas mirabolantes, a maioria das quais, faltando pouco mais de um ano para o final do mandato, continuam sendo apenas promessas. O fato é que o tal candidato, que não figurava entre os favoritos, começou a basear sua campanha em um festival de promessas mirabolantes, com as quais sabia poder seduzir uma enorme parcela do eleitorado, sabidamente formado por cidadãos desinformados e/ou alienados, incapazes de fazer uma avaliação crítica das suas fantasiosas “lorotas”. Como previam seus marketeiros, o plano deu certo e o candidato “milagreiro”, após deixar para trás os favoritos, assumiu a chefia do Executivo Estadual. Agora, para mais uma vez enrolar os crédulos eleitores de Pernambuco, apela-se para o artifício de “jurar de pés juntos” que, caso seja reeleito, cumprirá tudo aquilo que prometeu e não cumpriu. O pior é que ainda tem quem acredite nesses “artistas”. Será que a sina dos brasileiros é fazer papel de bobo diante dessas “raposas política”?

segunda-feira, 20 de julho de 2009

ATÉ QUANDO OS BRASILEIROS FICARÃO PASSIVOS DIANTE DA CORRUPÇÃO PÚBLICA?

Será que ainda existem brasileiros que acreditem em resquícios de boa fé nesses deputados e senadores que transformaram o Congresso em uma “fossa séptica”? Deve ter! Afinal, os brasileiros são conhecidos pela passividade com que aturam os desmandos de suas autoridades públicas. Essa característica provavelmente foi adquirida ao longo dos séculos de dominação portuguesa, quando os brasileiros foram intensamente condicionados ao princípio de que qualquer ação governamental que não afetasse negativamente o seu cotidiano, de forma direta e imediata, deveria ser visto como um problema secundário, cuja reação caberia exclusivamente aos prejudicados. É o velho conceito de que cada um deve cuidar da sua vida, tão repetida e intensamente incutido em nosso subconsciente, desde a mais tenra infância. De fato, ao contrário de outros povos civicamente mais evoluídos, que entendem a coisa pública como algo que diz respeito a todos, os brasileiros continuam entendendo que apenas o que é privado deve ser objeto de suas preocupações, enquanto decisões e/ou patrimônios públicos são da exclusiva responsabilidade dos parlamentares e governantes. É por essas e por outras que a maioria do nosso povo é tão fatalista em relação ás mazelas do Brasil, partindo invariavelmente de pressupostos de que “isso é assim mesmo...”, “sempre foi assim...”, “não tem jeito...”, “podia ser pior...”, etc. Sempre que escuto essas baboseiras, costumo lembrar uma frase aprendida no final da década de 60, enquanto vivenciava o início dos “anos de chumbo” da ditadura militar: “QUEM NÃO LUTA PELOS SEUS DIREITOS, NÃO É DIGNO DELES”.

sábado, 18 de julho de 2009

CONGRESSO DA UNE EM BRASÍLIA: VERGONHA! VERGONHA! VERGONHA!

Assistindo nos telejornais matérias sobre a abertura do 51º Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), em Brasília, fiquei decepcionado ao ver o nível de degradação a que chegou aquela instituição que um dia foi tão importante na efetivação do processo de resistência democrática ao regime militar implantado no Brasil após o golpe militar de 1964. É vergonhoso ver como os atuais dirigentes daquele órgão estudantil aceitaram, em troca do recebimento de polpudas verbas estatais, tornarem-se reles tarefeiros a serviço do Palácio do Planalto. Para quem fez política estudantil nos anos 60, quando a independência era a tônica do movimento, e que teve sua trajetória de vida radicalmente alterada por conta das perseguições implantadas após o Congresso da UNE de 1968, em Ibiúna-SP, dá nojo ver a UNE de hoje, "prostituída" em relação aos seus compromissos cívicos e omissa quanto aos reais interesses dos estudantes brasileiros. Também, o que se pode esperar de uma instituição que ao longo do tempo foi sendo desvirtuada de seus ideais, a partir da contínua infiltração de militantes partidários, disfarçados de "estudantes profissionais", em seus cargos de direção. Por essas e outras é que a grande maioria da classe estudantil perdeu o respeito pela UNE, reconhecendo-a unicamente como "aquela entidade" que tem o estranho, e lucrativo, monopólio da distribuição das "carteiras de estudante".

sexta-feira, 17 de julho de 2009

QUAL SERÁ O LIMITE PARA AS CONCESSÕES ÉTICAS DE LULLA?

O cinismo e a prepotência são os estigmas desse governo petista que aí está! Imediatamente após Lulla ganhar a eleição de 2002, graças aquela conversa mole de que faria uma gestão diferenciada dos seus antecessores, e a crença geral de que o PT era o partido radicalmente ético, tanto o presidente quanto os petistas despiram os disfarces usados durante os anos de oposição, e aderiram às mesmas armações e maracutaias que antes condenavam tão veementemente. Lulla, por exemplo, antes tão vigilante e crítico em relação aos adversários, deixando-se seduzir pelas benesses do poder, passou a ser "cego, surdo e mudo" diante dos desmandos e corrupções engendradas por correligionários e/ou aliados, inclusive algumas maracutaias gestadas em salas contínuas a sua, no quarto andar do Palácio do Planalto. Agora, aumentando sua longa lista de concessões éticas, Lulla aceita papéis inimagináveis para alguém que um dia capitalizou as esperanças dos brasileiros, sujeitando-se a posar de "cão de guarda" de Sarney, defendendo-o contra o indefensável, e de "macaco de auditório" de Collor, elogiando despudoradamente o mesmo ex-presidente contra o qual, em 1989, clamava por impeachment. É incrível capacidade que alguns políticos têm de aceitar que a degradação do caráter seja contabilizada como um preço válido, desde que sirva para garantir a concretização de seus mesquinhos sonhos de poder.

terça-feira, 14 de julho de 2009

O QUE EXISTE DE COMUM ENTRE JOÃO PAULO (PT/PE) E PAULO MALUF (PP/SP)?

Assim como Paulo Maluf foi punido com o desprezo dos eleitores paulistanos por haver indicado o seu ex-secretário Celso Pitta para sucedê-lo na Prefeitura de São Paulo, pensando muito mais nos seus megalomaníacos projetos eleitorais do que no futuro da cidade que havia administrado, o ex-prefeito do Recife, João Paulo, também deveria ser execrado pelos eleitores recifenses em 2010. Da mesma forma, ele impôs o nome de João da Costa para ocupar o seu lugar, também por estar unicamente preocupado com seus mesquinhos "planos de carreira". Tanto lá, quanto cá, a falta de compromisso com os cidadãos foi exatamente a mesma! Em ambos os casos, vimos políticos que tendo a certeza do poder que exerciam sobre seus eleitores, resolveram transformá-los em "massa de manobra", usando friamente o prestígio pessoal adquirido durante sua gestão para manter-se no poder. Isso fazendo uso do cínico artifício de garantir a eleição de alguém que aceitasse, após a eleição, comportar-se como um mero preposto. Espera-se que, ao contrário do que ocorreu em São Paulo, a "armação" montada por João Paulo no Recife, na eleição de 2008, tenha conseqüências menos trágicas e vergonhosas e não acabe nas páginas policiais, como acabou acontecendo com os sórdidos escândalos surgidos no bojo da parceria entre Maluf e Pitta.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A DEGRADAÇÃO DO RECIFE SOB A ADMINISTRAÇÃO DO PREFEITO JOÃO DA COSTA

Assim como quando visitamos uma residência, podemos formar opinião sobre a capacidade e empenho com que a dona da casa cuida dos afazeres domésticos, a partir das condições de limpeza e conservação encontradas na moradia, ao transitarmos por uma cidade, podemos também aferir o nível de competência e empenho com que o prefeito cuida da administração municipal. No Recife essa avaliação é facílima! Basta que o morador, ou o visitante, que circula pela capital pernambucana, depare-se com degradante situação da cidade, com ruas e calçadas esburacadas, com a iluminação pública precária, com seus rios e canais sujos e mal cheirosos e com o trânsito absolutamente caótico, para ter a imediata certeza de estar diante de uma administração pública relapsa e irresponsável. É impressionante como em pouco mais de seis meses de gestão, o prefeito João da Costa tenha conseguido desmanchar praticamente tudo de bom que o ex-prefeito fez, em oito anos de mandato. Realmente há um mistério a ser esclarecido, pois é incompreensível que em tão pouco tempo, por mais incapaz e preguiçosa que seja a sua administração, o novo prefeito tenha transformado tão negativamente as condições estruturais do Recife. Diante da dantesca situação de hoje, uma pergunta não quer calar: COMO ESTARÁ O RECIFE, QUANDO O PREFEITO JOÃO DA COSTA COMPLETAR UM ANO DE GOVERNO?

sábado, 11 de julho de 2009

SARNEY, LULLA E A CRISE DO SENADO: ...TODO CASTIGO É POUCO!

Os gravíssimos problemas enfrentados atualmente pelo Senado brasileiro, decorrem, principalmente, de grosseiros erros de avaliação cometidos por dois políticos de grande experiência: o senador José Sarney e o presidente Lulla. O fato é que essas duas “figurinhas carimbadas”, acostumadas a levar seus pares na conversa, acharam que “iam se dar bem” com mais uma das suas costumeiras armações, porém, traídos pela arrogância com que encararam as circunstâncias, viram-se repentinamente envolvidos em situações de extremo desconforto, com as quais seguramente não contavam. Primeiro tivemos o senador Sarney, que achando que tinha cacife para “dar um chapéu” no PT, fez com que fosse “rifada” a candidatura do petista Tião Viana à presidência do Senado e impôs seu nome para o cargo. Depois, o presidente Lulla, supervalorizando a sua capacidade de comando sobre os parlamentares do PT, resolveu “bater de frente” com a bancada, ao “ordenar” que a mesma fizesse a defesa de Sarney, mantendo-o na presidência, como forma de evitar a instalação da CPI da Petrobras. Em ambos os casos “a emenda ficou pior do que o soneto”, senão vejamos: 1) Sarney passou a viver “dias de cão”, por conta de conspirações urdidas por petistas sedentos de vingança; 2) Lulla, além de constatar que não “está com essa bola toda” com a bancada do PT, vai ter de ver a CPI da Petrobras além de instalada, investigando maracutaias que envolvem o próprio Sarney. É como reza a sabedoria popular: “...TODO CASTIGO É POUCO”.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

CPI DA PETROBRAS: ABERTA A CAIXA-PRETA DOS PATROCÍNIOS CULTURAIS, A COISA VAI FEDER!

É impressionante o desespero dos petistas, principalmente daqueles que transitam livremente pelo Palácio do Planalto, diante da simples possibilidade de instalação da CPI da Petrobras. Pela força que está sendo feita pelo Governo Lulla para evitar a abertura da "caixa-preta" dos patrocínios culturais feitos pela empresa estatal de petróleo do Brasil, dá para imaginar a podridão que virá à tona quando os arquivos começarem a ser revirados. Um bom exemplo desse festival de maracutaias que poderá surgir no bojo da CPI é esse repasse de R$ 1,3 milhão feito pela Petrobras para a Fundação de Sarney. Existem denúncias, ainda não convenientemente desmentidas, nem pela Petrobrás, e muito menos pela Fundação Sarney, de que quase a metade da verba recebida, sob a forma de patrocínio para um projeto cultural que nunca saiu do papel, teria sido desviada para algumas empresas fantasmas e outras pertencentes à família Sarney. Será que o enorme temor em torno da instalação da CPI da Petrobras decorre da possibilidade que, abertas as investigações, fique inviabilizado o uso dos esquemas de patrocínios culturais para garantir o financiamento das milionárias campanhas eleitorais em 2010, tal como, segundo suspeitas, teria ocorrido em 2006 e 2008?

quinta-feira, 9 de julho de 2009

ATÉ QUANDO LULLA CONTINUARÁ PROTEGENDO SEUS APANIGUADOS?

Só mesmo a desfaçatez e a irresponsabilidade podem fazer com um sujeito abra a boca para afirmar publicamente, em um contato com a imprensa no exterior, que “não vê crise no Senado, apenas uma divergência entre senadores”. Aliás, diminuir a proporção dos escândalos ocorridos durante seu Governo, tem sido a principal característica de Lulla, assim como fez por ocasião do Escândalo do Mensalão, quando disse que aquela cretinice praticada por seus assessores era “coisa normal” na política brasileira, como se o fato, por não ser novidade, deixasse automaticamente de ser ilegal. Mais recentemente, quando surgiu o Escândalo das Passagens Aéreas, com deputados e senadores flagrados distribuindo passagens com parentes, amigos, aderentes e amantes, Lulla mais uma vez apelou para a velha estratégia de dizer que não via nada de anormal, inclusive tendo a cara de pau de afirmar que quando era deputado federal, também “rateava” sua quota passagens entre os apaniguados. Agora, diante da “fossa séptica” em que o Congresso foi transformado, Lulla recorreu mais uma vez ao seu tradicional “nonsense”, não só tentando fazer de Sarney um homem acima da Lei, por conta da sua trajetória política, como também, ao ver que a primeira lorota não funcionou, apelando para minimizar a questão, rotulando-a como uma mera “divergência entre senadores”. Acorda Brasil!!!

CRISE DO LIXO NO RECIFE FOI RESOLVIDA COM UMA DISPENSA DE LICITAÇÃO. GRANDE NOVIDADE!

Nada mais previsível do que essa administração municipal petista que está “aboletada” na Prefeitura do Recife desde o ano 2000, com a eleição de João Paulo, passando por 2004, com sua reeleição, e por 2008, quando o prefeito, sem poder ser novamente candidato, investiu na eleição de um “preposto”, que administrasse a cidade em seu nome. Desde o início das gestões petista, abusa-se do direito de criar as condições propícias para que as compras de bens e serviços possam ser feitas através de cômodas e convenientes “DISPENSAS DE LICITAÇÃO”. Agora mesmo, quando foi iniciada a polêmica em torno do recolhimento do lixo na cidade do Recife, qualquer cidadão com mínima percepção do tal “modo petista de governar”, sabia que a situação estava sendo conduzida propositalmente para uma situação de stress, a fim de que, apelando-se para a defesa do bem estar da população, fazer exatamente o que foi feito: conseguir o rompimento do contrato anteriormente firmado para recolhimento do lixo municipal, para, através de uma conveniente dispensa de licitação, assinar um novo contrato que, sabe-se lá porque, teve um custo quase 100% superior ao que era pago à antiga prestadora de serviços de limpeza pública. Até quando as autoridades fiscalizadoras continuarão “comendo mosca”, diante do festival de dispensas de licitação que caracterizam a administração petista no Recife?

terça-feira, 7 de julho de 2009

LULLA E SARNEY: ANTES, TÃO DIFERENTES! AGORA, TÃO PARECIDOS!

Levando-se em conta o conceito, ainda tão em voga na política brasileira, de que “o homem vale pelo mal que pode fazer”, fico pensando o que de tão grave saberia o senador Sarney sobre o presidente Lulla, a ponto de obrigá-lo a comprar briga até mesmo com o PT, na ânsia de “livrar a cara” do presidente do Senado. Pior ainda quando fica evidente o fato de Lulla estar “nadando contra a maré”, visto que diariamente surgem novas evidências de comprometimentos de Sarney com esquemas de corrupção, favorecimento ilícito, nepotismo, tráfico de influência e “otras cositas más”, deixando que claro que “o do bigode”, apesar de toda aquela pose de homem sério, está “mais sujo do que pau de galinheiro”. O fato é que seu Lulla deve mesmo “botar a barba de molho”! Afinal, uma raposa velha como Sarney, com passagens pelos mais poderosos cargos da República, transitando livremente por governos de diversas matizes ideológicas e orientações partidárias, não só deve ter juntado um arquivo de fazer inveja ao SNI, como deve ter deixado claro aos interessados, a certeza de que, se naufragar, não vai sozinho, pois “afundará atirando em todas as direções”. Pelo sim, pelo não, Lulla, que nos “bons tempos” era conhecido como adepto do “XÔ SARNEY”, resolveu mudar para “SÔ SARNEY”, e passou a apostar seu prestígio pessoal na montagem de um esquema que possa salvar a pele do seu “novo amigo de infância”.

sábado, 4 de julho de 2009

ATÉ QUANDO A INFÂNCIA POBRE DE LULLA SERVIRÁ DE DESCULPA PARA SUAS PRESEPADAS?

Sempre que, diante das inacreditáveis bobagens que Lulla diz e faz, alguns aloprados insistem em buscar desculpas no fato dele ter vivido uma infância miserável, fico pensando na extrema diferença de comportamento ético entre ele e Luiz “Lua” Gonzaga, também originário dos “grotões” nordestinos, mas que ao ascender à glória, preservou o caráter e os ensinamentos recebidos na infância. É preciso acabar com essa conversa mole de achar que por ter tido uma vida difícil, Lulla estaria automaticamente perdoado por essa sua fixação pela “ESSSSPERTEZA” (na pior acepção do termo), como se querer levar vantagem em tudo fosse uma forma natural de tentar recuperar, em tempo recorde, tudo que teria sido sonegado pela vida, ao longo dos anos de pobreza. Afinal, muitos são os exemplos de homens que, tal como Gonzagão, mesmo nascidos e criados em ambientes extremamente desfavoráveis, souberam aproveitar as oportunidades oferecidas pelo destino, e aplicaram na prática os ensinamentos recebidos no lar, onde seus pais, mesmo sendo pobre de itens materiais, souberam ser “ricos” em exemplos de dignidade, perseverança e honestidade. Assim como deve ser combatido o preconceito de quem cria expectativas negativas em relação a alguém, pelo simples fato de ser de origem pobre e/ou de ter pouco estudo, é igualmente impertinente essa mania de achar que alguém, pelos mesmos motivos, deva ser automaticamente relevado nas “pataquadas” que fala, nas armações que engendra ou nas presepadas que comete.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

DEPUTADO DO CASTELO ABSOLVIDO NO CONSELHO DE ÉTICA. "EU JÁ SABIA!"

Isso é que dá colocar raposas para tomar conta do galinheiro! O deputado Edmar Oliveira, aquele que construiu um castelo no interior de Minas Gerais e depois "esqueceu" de citar o "imovelzinho" na sua declaração de bens, e que também arrumou Notas Fiscais de suas próprias empresas, para justificar os gastos da verba de gabinete, foi absolvido pela Comissão de Ética da Câmara (Aaahhh! Que nojo!). Agora, a pergunta que não quer calar: dava para esperar outra coisa, em se tratando de uma sórdida pantomima na qual, sem respeito aos preceitos éticos e morais que deveriam nortear a vida de um parlamentar, deputados se reúnem para julgar um "coleguinha" que está sendo acusado de haver praticado atos que todos eles, em maior ou menor proporção, praticam rotineiramente? Este episódio nada mais é do que a comprovação de que o Brasil está longe de viver uma Democracia. Na verdade, os "representantes do povo", que deveriam pautar suas ações na defesa dos sentimentos e anseios da população, transformaram-se em um bando de aproveitadores que, após tomar de assalto o Poder Legislativo, criaram uma rotina de explícitas traições ao juramento de respeito à Constituição, optando por nortear seus mandatos a partir da contumaz prática da "Lei de Gerson". Depois, magoados com as críticas, ainda querem posar de vítimas, cobrando o respeito da população. São uns pulhas!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

SENADORES PETISTAS OCUPAM A TRIBUNA DO SENADO EM DEFESA DE SARNEY

O Senado Federal viveu na tarde de ontem uma das suas mais insólitas seções, ocasião em que alguns empedernidos senadores petistas, cumprindo servilmente a tarefa que lhes fora designada pelo Palácio do Planalto, ocuparam a Tribuna para fazer emocionadas defesas da permanência de Sarney na presidência da Casa. Teve de tudo! Momentos emocionantes, nos quais alguns oradores quase chegaram às lágrimas, assim como momentos de extremo romantismo. Um exemplo foi a "falação" da senadora Ideli Salvatti, que retirando a máscara de aspereza que costuma usar em ácidos discursos, repletos de críticas aos que, segundo seus maleáveis e convenientes preceitos éticos, fazem dos cargos públicos trampolins para ganhos privados, e vestindo a "fantasia de princesinha apaixonada", teceu loas ao senador José Sarney. Diante dos discursos, tinha-se a nítida impressão de que "o do bigode" um quase santo, como também dava a nítida impressão de que o presidente do Senado, além de ser mantido no cargo, independente das maracutaias em que possa estar envolvido, poderia até mesmo pleitear a condição de "patrono perpétuo" do Congresso. Dá para acreditar que foi esse mesmo PT que um dia comandou a turba que tomou o mandato do presidente Collor, exatamente por ele haver praticados ilegalidades que, se comparadas com as maracutaias atuais, talvez não passassem de "pequenos delitos".