sábado, 13 de março de 2010

LULLA E AHMADINEJAD: "A CORDA E A CAÇAMBA"




Qual será a motivação do Governo Lulla para que continue tão intransigentemente "fechado" com o presidente do Irã, o aloprado Mahmoud Ahmadinejad, a ponto de colocar em risco o mais ambicionado projeto da política externa do Brasil, que é uma vaga como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU? Ao deixar que a diplomacia brasileira seja transformada em um instrumento da política ideológica do PT, quando deveria ser um instrumento de política de Estado, Lulla está deixando claro que "não está nem aí" para os reais interesses do Brasil e do seu povo, mas que seu principal compromisso sempre foi, é e será com o projeto de poder do Partido dos Trabalhadores. Por outro lado, não dá para negar a existência de enormes afinidades entre Lulla e seu "coleguinha" Ahmadinejad, principalmente no tocante a incrível capacidade que ambos têm de falar bobagens durante suas entrevistas à imprensa. Para que se entenda o nível de sandices que esses dois são capazes de atingir, basta lembrar as recentes performances de cada um deles. Enquanto Lulla, para bajular os irmãos Castro, não teve pruridos em exaltar o que ele chama de "Democracia Cubana", nem de afirmar que os opositores do regime, em greve de fome, não passam de presos comuns, o iraniano Ahmadinejad, que já chegou até mesmo a negar o Holocausto, teve a cara de pau de garantir que os atentados de 11 de setembro de 2001, teriam sido "armações norte-americanas", para justificar a guerra contra o terrorismo. Não são umas gracinhas? Aliás, vendo por esse ângulo, dá para entender perfeitamente a incrível sintonia existente entre a dupla. Afinal, eles se merecem!

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