Todas as vezes que Lulla tem um desses seus acessos de incontinência verbal, e “enfia o pé na jaca”, não posso deixar de fazer analogia entre o presidente e aquela personagem televisiva, interpretada pela atriz Marisa Orth, famosa por conta das besteiras que dizia, e pela forma como era admoestada pelo personagem vivido por Miguel Falabella, com o bordão: "CALA BOCA, MAGDA!". Como a incidência de bobagens ditas por Lulla vem aumentando em progressão geométrica, acredito estar faltando, entre seus muitos aspones, algum que tenha coragem, responsabilidade ou mesmo envergadura moral para alertar o “Excelentíssimo Presidente”, de que ele está passando dos limites do ridículo. A última asneira dita por Lulla, ao fazer uma aloprada equiparação entre os presos políticos cubanos e os presos comuns de São Paulo, só pode ter sido fruto da sua compulsiva mania de agradar ao ex-ditador cubano Fidel Castro e ao ditador de plantão, Raúl Castro. Agora, aproveitando a deixa de Lulla, só falta algum dos advogados dos presos comuns de São Paulo apelar à Justiça, pleiteando para seus clientes os mesmo benefícios ofertados pelo Governo aos ex-presos políticos brasileiros, como compensação pelo tempo em que estiveram nos cárceres da ditadura militar, a exemplo de polpudas indenizações e generosas mesadas. Afinal, se presos políticos e presos comuns “são farinha do mesmo saco”, nada mais justos que todos passem a ser aquinhoados com as mesmas benesses governamentais. Para um bom entendimento da “tese”, parafraseando o Barão de Itararé, poderíamos dizer: "ou restaure-se a moralidade ou locupletem-se todos".
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