O presidente Lulla, ao longo dos seus quase oito anos de poder, tem dado contínuas demonstrações da dubiedade com que encara situações de absoluta “relação de causalidade”, tomando decisões desencontradas, a partir de abordagens canhestras sobre os temas, deixando sempre prevalecer o cínico princípio de que os fins justificam os meios. Um bom exemplo desta sua mania de usar "dois pesos e duas medidas" para tratar assuntos com “nexo causal”, está nesse episódio em que Lulla não só negou a existência de presos políticos em Cuba, como também declarou que os cubanos em greve de fome não passariam de presos comuns. Ora bolas! Que “catso” de lógica é essa que classifica os presos políticos cubanos como criminosos comuns, com situação penal análoga a qualquer bandido recolhido nos presídios brasileiros, e que, ao mesmo tempo, nega a deportação do ex-terrorista Cesare Battisti para a Itália, onde foi julgado e condenado à prisão perpétua, como criminoso comum, pelo assassinato de quatro pessoas, e que se acoitou no Brasil, após entrar no país de forma ilegal, sabe-se com a ajuda de quem? Quer dizer que, segundo o modo lullista de pensar (será que existe?), os cubanos em greve de fome não passam de marginais comuns, tentando desmoralizar a “Democracia cubana”, enquanto Battisti seria um herói da esquerda italiana, covardemente perseguido por um “Governo fascista”, e julgado por tribunal títere, colocado a serviço do “capitalismo internacional”. Durma-se com um barulho desses!
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