Os próximos dias vão demonstrar, de forma clara e insofismável, que toda essa pantomima do PSB em torno de uma possível candidatura de Ciro à Presidência da República, não passou de uma cínica “jogada” eleitoral, bastante utilizada por algumas raposas da política brasileira, que se especializaram na estratégia de “criar dificuldades para vender facilidades”. Todo esse jogo de cena promovido pela dupla formada pelo pretenso candidato Ciro Gomes e o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, também governador de Pernambuco, em relação a uma candidatura socialista, não passaram de uma forma de manter o PSB na mídia, e de tentar furar o bloqueio feito pelo PMDB em torno da vaga de vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff. Esse filme é antigo! Quem nunca assistiu a um daquelas tramas policiais produzidas pelos estúdios de Hollywood, no qual o “policial bonzinho” faz o contraponto com o “policial mauzinho”, na tarefa de enrolar o suspeito do crime? Exatamente assim ficavam divididos os papéis de Ciro e Eduardo. Enquanto Ciro Gomes, dentro do seu estilo “metralhadora giratória”, jogava “farinha” no ventilador, Eduardo Campos, com seu estilo “água com açúcar”, ficava encarregado de “juntar os cacos” e acalmar a petralhada. Agora, com o afunilamento das decisões, o final dessa “peça” já está escrito. Dentro em breve, como se estivesse chamando o feito à ordem, Eduardo vai fazer um apelo, em nome do partido, para que Ciro renuncie às suas pretensões presidenciais em relação a 2010, oferecendo ao “cearense” uma saída honrosa, para que abra mão da sua até agora “inabalável candidatura”. Alguém duvida?
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