Essa Dilma Rousseff, “inventada” pelo presidente Lulla para a disputa da sua sucessão, é um paquiderme (sem qualquer alusão ao “design”). O fato é que a candidata petista, tão logo saiu da sombra de Lulla e passou a tentar andar com suas próprias pernas, desandou a fazer besteiras. Dentre as muitas “mancadas”, vamos recapitular apenas duas das que foram protagonizadas por dona Dilma nos últimos dias, causando enormes constrangimentos, nem tanto aos adversários, mas, principalmente, aos seus aliados: 1) Na descarada tentativa de “enrolar” o eleitorado mineiro e de bajular Aécio Neves, um de seus primeiros atos de campanha foi uma cínica visita ao túmulo de Tancredo Neves, uma figura política que sempre tratou com desdém, notadamente depois que ele, exatamente como Lulla faz hoje, e ela acha natural, aliou-se a Zé Sarney, então execrado pelos “esquerdopatas”, convidando-o para ser vice em chapa presidencial de 1985. A partir daí, Tancredo passou a ser chamado pela petralhada e seus aliados, entre outras coisas, de traidor das lutas pela redemocratização; 2) Recentemente, durante um discurso, Dilma exaltou o fato de que ela, por ter participado da guerrilha e ser uma ex-presa política, nunca teria fugido à luta e sempre encarou as conseqüências dos seus atos, em uma óbvia insinuação ao fato de que José Serra por ter buscado a proteção do exílio, durante o período da ditadura militar, teria sido covarde. Quanta idiotice! Com essa irresponsável declaração, Dilma ofendeu gratuitamente a memória de outros brasileiros que, tal como Serra, também foram exilados políticos, a exemplo de Arraes, Brizola, Betinho e muitos outros.
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