quinta-feira, 23 de janeiro de 2003
REFORMA ADMINISTRATIVA NO ESTADO DE PERNAMBUCO
A reforma administrativa enviada pelo governo de Pernambuco para aprovação na Assembléia Legislativa é mais um engodo que o executivo estadual impõe a população, pois utiliza o falacioso argumento da diminuição do número de secretarias de governo como sendo um importante item na busca de uma máquina administrativa mais enxuta e menos dispendiosa. Esquece-se porém o governador de divulgar, com o mesmo estardalhaço com que fala em diminuição do número de secretários de Estado, que a reforma determina que cada secretaria remanescente, que antes contava com um adjunto, recebendo um salário de R$3.400,00, passará a contar com dois secretários-executivos, cada um deles percebendo R$6.000,00 por mês. Conclui-se que essa reforma administrativa, pelo menos a nível salarial, amplia os gastos do governo de Pernambuco com suas secretarias, o que comprova que a restrição de despesas de gastos com pessoal somente é mantida ao atingir a base da pirâmide do funcionalismo estadual, enquanto que em relação aos altos cargos existe na verdade a criação de novas vagas com polpudos vencimentos, obviamente destinadas aos felizardos que transitam nas áreas de intimidades do poder.
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