"QUEM NÃO LUTA PELOS SEUS DIREITOS, NÃO É DIGNO DELES." (Rui Barbosa)



domingo, 4 de setembro de 2016

DRA. JANAÍNA PASCHOAL: COM CERTEZA, O QUE NOS UNE É MAIOR E MAIS FORTE DO QUE O QUE NOS SEPARA!

 
Quanto a infeliz declaração da Dr. Janaína Paschoal, defendendo que não fosse questionado no STF o vergonhoso fatiamento da votação na sessão do impeachment, pelo risco que o STF acabe anulando os dois itens, devo dizer que discordo frontalmente de sua postura, embora sem nenhum prejuízo para a admiração que tenho pelo brilhante trabalho que realizou durante o transcorrer do processo.

Particularmente, entendo que não podemos abrir mão do direito de lutar pelo que achamos certo, até porque a omissão quanto a questionamentos significaria a nossa concordância com a patifaria que foi praticada no dia 31 de agosto, sob a popular premissa de que "QUEM CALA CONSENTE".

Sobre a possibilidade do STF "fazer tudo errado" (o que não seria nenhuma novidade) e que, com óbvios propósitos de atender aos interesses petralhas, resolva colocar os dois itens em uma mesma "panela", optando por anular ambas as votações, é um risco que temos de correr.

Se perdermos, e os petralhas conseguirem reverter a situação de Dilma Rousseff, simplesmente começaremos tudo outra vez, militando tão intensamente quanto antes para novamente colocar Dilma Rousseff na "berlinda", reiniciando o processo que acabará por finalmente colocá-la na "lata do lixo da história".

Dr. Janaína, entenda que não questionar o grosseiro e estranho "erro" cometido pelo presidente da mesa da sessão do impeachment no dia 31 de agosto, é simplesmente fazer o jogo petralha de procurar os sinuosos "atalhos do jeitinho", quando quem está do lado da legalidade, mesmo que seja obrigado a "fazer viagens mais longas e demoradas", deve sempre seguir a "estrada da razão". 

E tenho dito!  

sábado, 3 de setembro de 2016

HUUUMMM! QUANTO MAIS EU SEI SOBRE A VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT, MAIS NOJO SINTO!

 
Esse episódio do fatiamento da votação do impeachment de Dilma Rousseff está se transformando em uma enorme e asquerosa "fossa séptica", daquelas que quanto mais se mexe, mais fede.

Agora surge a notícia de que aquela maracutaia, que todos pensavam ser um artifício de última hora, na verdade estava sendo urdido a vários dias, inclusive com pleno conhecimento do juiz Ricardo Lewandowsk.

Esse fato torna as coisas ainda pior, pois fica claro que o juiz Lewandowsk, que em princípio deveria ser neutro, participou, mesmo que com um simples apoio tácito, de toda a trama, significando que o erro de desprezar a Constituição Brasileira, para valorizar o Regimento Interno do Senado, não foi fruto de uma decisão tomada no ardor da disputa, mas sim calmamente engendrada em reuniões com uma das partes interessadas no processo.

Será que essa é uma postura normalmente esperada de um "magistrado"?

Abra o link abaixo e tire suas conclusões:
ARTICULAÇÃO PRÓ-DILMA FOI INFORMADA A LEWANDOWSKI 9 DIAS ANTES DA SESSÃO:

DR. LEWANDOWSKI, EU SÓ QUERIA ENTENDER!



Se o juiz Ricardo Lewandowsk foi designado para presidir à sessão de julgamento da presidente Dilma Rousseff no Senado, exatamente para garantir que fosse realizada em total obediência aos preceitos da Constituição Federal, qual teria sido o motivo para que "na hora H" possa ter aceito os argumentos notoriamente anti-constitucionais usados pela defesa da presidente, ao pleitear o "fatiamento" da votação em duas etapas, quando a Constituição diz tão claramente que a votação é única.

É no mínimo estranho, assim como inclusive já admitiu inclusive a ex-presidente Dilma Rousseff, grande beneficiada do fato, que um juiz de alto gabarito, com status de Presidente do STF, a mais alta corte judicial do país, possa ter cometido um erro tão primário, como o de admitir a validade de argumentações absolutamente "chinfrins" dos defensores da "madama", ridiculamente baseadas na Constituição de 1950, no Regulamento Interno do Senado e/ou em Atas do Julgamento do Impeachment de Collor, quando qualquer cidadão de bom senso e honestidade de propósitos, com um mínimo de cultura jurídica, sabe que a "Carta Magna", tal como alguns denominam a Constituição Vigente, é o parâmetro preferencial para tomada de decisões legais.

Tomara que o futuro esclareça as reais motivações para que algo tão insólito, a exemplo do desprezo pelo texto constitucional, possa ter manchado, "aos 45 minutos do segundo tempo", um processo que ao longo de meses foi conduzido com extremo empenho, tanto por parte de oposicionistas quanto de governistas, para que tudo corresse de acordo com o que reza a Constituição Federal.

Dessa vez, concordo em gênero, número e grau com dona Dilma Rousseff:
FOI ESTRANHO!
MUITO ESTRANHO!
ESTRANHÍSSIMO!!!

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

INCRÍVEL! NO DIA 31 DE AGOSTO EU ASSISTI UM "ESTUPRO COLETIVO", AO VIVO, NA TV SENADO!



A transmissão da sessão do Senado que votou a cassação do mandato de Dilma Rousseff deveria ter sido proibida para menores de 18 anos.

Afinal, não é mole alguém ser surpreendido com a cena de um "estupro coletivo", como aquele que foi praticado contra a Constituição do Brasil, com o triste protagonismo dos que eram responsáveis por manter sua integridade, respeito e aplicação.

Tomara que "o castigo venha à cavalo", e esses senhores, autores desse ato de fria indecência, paguem exemplarmente pelo desprezo ao texto constitucional, de uma clareza estonteante, trocando-o por documentos de menor peso jurídico, a exemplo do Regulamento Interno do Senado e/ou Atas do Processo de Cassação do ex-presidente Fernando Collor.

Tão asqueroso quanto isso, só mesmo ver o presidente daquele colegiado pedindo que os senadores que foram constituintes em 1988 pensassem no que pretendiam os legisladores quando da aprovação do parágrafo único do artigo 52 da Constituição de 1988, como se ele, advogado "passado no corrimboque da vida", dono de um currículo que o levou à presidência do STF, não soubesse que para fins legais, esse negócio de intenção "é merda viva", pois na hora do julgamento, para um bom juiz, o parâmetro será sempre a "letra fria da lei".

Se a Constituição Federal, que alguns pomposamente chamam de "Carta Magna", pode ser tão acintosamente desrespeitada em pleno Senado Federal, quem sabe não deva ser logo arquivada, ganhando como substituta uma versão escrita e adaptada da tal "Lei de Gerson"?


Até quando o povo brasileiro ficará sujeito a conviver com tais tipos de "armações petralhas"?

SABE AQUELE "GOLPE" QUE CULMINOU COM A MANUTENÇÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS DA "MADAMA"?

A armação montada pelos petralhas, obviamente em conluio com a "banda podre" do PMDB, para garantir a possibilidade de Dilma Rousseff manter o direito de continuar exercendo suas atividades públicas é o suprassumo daquela canalhice que se convencionou chamar de "JEITINHO BRASILEIRO" (na mais cretina acepção do termo).
Para Dilma Rousseff, que deverá se dar por feliz se conseguir ficar livre da cadeia, na medida em que for lentamente desmontada essa falácia de "mulher honesta" através da qual foi "mercadologicamente" blindada, essa armação terá pouca importância, pois política e eleitoralmente ela está acabada, na medida em que será paulatinamente relegada ao ostracismo por seus próprios "cumpanhêrus", que aproveitarão a oportunidade para ficar livre dessa verdadeira "mala sem alça" que lhes foi empurrada "goela abaixo" por Lulla.
Na verdade, essa "abertura jurídica" será de extrema utilidade para os próximos "criminosos políticos" que vierem a ser julgados por seus pares, a começar por Eduardo Cunha, que mesmo que seja cassado agora em setembro de 2016, poderá voltar ao cargo de deputado federal em 2018, respaldado pelos votos comprados com os milhões que trará da Suíça.
O mesmo raciocínio passa a ser válido para Renan Calheiros, Romero Jucá, Gleisi Hoffmann e tantos outros desses parlamentares e executivos públicos brasileiros que, mais cedo ou mais tarde, terão de "acertas suas contas com a Justiça", mas que ganharam de presente a possibilidade de manter sempre aberta uma providencial "rota de fuga", capaz de minimizar os prejuízos que lhes sejam impostos por eventuais condenações.
O futuro mostrará que nessa ocasião Dilma Rousseff foi apenas, mais uma vez, usada por petralhas e peemedebistas como "massa de manobra", para criar uma salvadora alternativa para seus próprios destinos.
Acompanhem os "próximos capítulos" e comprovem que, infelizmente, estou absolutamente certo!