O
governo de Pernambuco gasta uma “baba” para criar e sustentar um órgão público
denominado de APAC (Agência Pernambucana de Águas e Clima), sob o argumento de
que o investimento seria compensado em acúmulo de informações capazes de minimizar
os efeitos dos estragos gerados por fenômenos climáticos, embora que, na hora em
que as tais informações surgem, ao invés de serem consideradas como ponto de
partida para ações paliativas, são simplesmente “engavetadas”, sob o falacioso
argumento de que a divulgação dos fatos acarretaria pânico na população.
Foi
exatamente isso que ocorreu quando às chuvas do dia 17/05 transformaram o
Recife em uma “praça de guerra”, causando transtornos e prejuízos para a
população.
O
fato é que apesar da APAC haver alertado, no final da tarde do dia anterior ao “aguaceiro”,
ao governo estadual quanto aos riscos das chuvas que cairiam no Recife, na
madrugada do dia seguinte, nenhuma atitude preventiva foi tomada, tanto que o
prefeito Geraldo Julio, ou por não ter sido avisado, ou por total e absoluta
irresponsabilidade, viajou para o Rio de Janeiro, para cumprir uma agenda plenamente
adiável, exatamente na manhã em que os recifenses estavam “navegando” pelas
ruas da cidade.
Eu
só queria entender...
Gostaria que o povo brasileiro sentisse pelos nossos governantes diante de tanta incomPTncia, a mesma indignação que sentem por um técnico de futebol quando seu time é desclassificado.
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