LULLA JÁ TIROU OS "CUMPANHÊROS" DA MERDA, AGORA QUER TIRAR O POVO

Ao contrário dos que criticam o discurso proferido por Lulla no Maranhão, quando afirmou que neste pouco mais de um ano de mandato que lhe resta, vai tirar o povo brasileiro da merda, eu “tô com Lulla e não abro”. Até concordo que o vocabulário usado por Lulla não foi adequado, porém, para um país que não se importou em colocar na presidência um sujeito que se vangloria de ter vencido na vida apesar de ser inculto, não dá para ficar cobrando do presidente o uso de uma linguagem diferente daquela usualmente ouvida nas muitas biroscas espalhadas por esse Brasil afora. Entendo que, mais do que dar importância à forma como foi dita a frase, devemos comemorar o conteúdo da fala presidencial. Afinal, nesses sete anos em que está no poder, a grande preocupação de Lulla foi tirar da merda seus parentes, amigos e “cumpanhêros de partido”, conforme pode ser facilmente constatado através de um simples levantamento da evolução patrimonial daqueles que fazem parte da sua “intima convivência”. Um exemplo da extrema sorte que bafejou os que vivem próximos à Lulla, é o espantoso êxito empresarial do seu filho Lullinha. De um jovem absolutamente inexperiente em termos profissionais, o “rebento”, durante o mandato do pai, quem sabe protegido pelos “deuses do comércio”, conseguiu passar da situação de um “empresariozinho mequetrefe” para ser alçado à invejável condição de um dos empresários de maior sucesso no país. Minha grande preocupação em relação à promessa de Lulla e constatar que são muitos brasileiros, atolados em muita merda, para serem resgatados em pouquíssimo tempo. Será que vai dar?