Antes, no tempo em que o Brasil ainda valorizava a ética como norma de conduta, dizia-se que o caminho mais fácil para enriquecer estava no futebol e na música. Eram tempos em que pais, diante de qualquer sinal de talento natural, incentivavam seus filhos a seguirem aquelas carreiras, sob a premissa de que seria a forma mais rápida de "se dar bem na vida". Nos últimos tempos uma outra "profissão" passou a despontar na lista das carreiras que permitem "enriquecer pelo menor esforço": a política profissional. Afinal, são comuns os exemplos de políticos que "saíram do zero", pois "viviam na pindaíba", e conseguiram amealhar fortunas com apenas apenas um ou dois mandatos executivos ou legislativos. Apenas à guisa de exemplo, seria interessante saber em que resultaria uma efetiva auditoria da Receita Federal, comparando-se as reservas financeiras e/ou patrimônio familiar de alguns dos petistas que participaram da administração da Prefeitura do Recife, nos dois mandatos exercidos pelo ex-prefeito João Paulo, entre 2001 e 2008. Para facilitar a tarefa, essa investigação poderia ser resumida na obtenção de respostas, tecnicamente respaldadas, para três questões: Onde moravam, assim como seus familiares diretos, nos idos de 2000, antes de assumirem seus cargos? Onde moram hoje? E, finalmente, se essa mudança de padrão de moradia, assim como do padrão de vida, estaria compatível com o salário recebido durante o período? O fato é que todo político, na hora do discurso, só fala nos sacrifícios exigidos pela atividade executiva ou parlamentar, mas fogem, assim como o diabo foge da , na hora de falar das vantagens adquiridas com o exercício da "profissão".
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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