Ao divulgar a decisão de que será candidato ao governo de Pernambuco em 2010, o senador Jarbas Vasconcelos “jogou um balde de água fria” no artificial otimismo em que estava apoiado o atual governador, Eduardo Campos. Afinal, toda a estratégia de campanha de Eduardo estava baseada no princípio de se mostrar como um candidato imbatível, como forma de desencorajar qualquer outro candidato que pretendesse enfrentá-lo nas urnas. A “jogada” falhou! Ao confirmar sua candidatura, Jarbas Vasconcelos, um político de vasta experiência, seguramente analisou suas possibilidades, e concluiu que o projeto é viável, apostando na tese de que a tal base de sustentação política e eleitoral de Eduardo não passa de “maquiagem”. Aliás, Eduardo Campos, sabe muito bem que não existe eleição ganha por antecipação, pois em duas oportunidades foi surpreendido pelos resultados das urnas, senão vejamos: 1) Em 1992, na eleição para a Prefeitura do Recife, Eduardo Campos era um dos favoritos, pois contava com o total apoio de seu avô, o então governador Miguel Arraes, na época tido e havido como uma liderança imbatível em Pernambuco. Pois bem, Eduardo fracassou, e acabou amargando a quinta colocação; 2) Em 2006, na eleição para o governo estadual, os favoritos eram o então governador Mendonça Filho, que tentava a reeleição, e o petista Humberto Costa, que contava com o apoio de Lulla. Para surpresa de todos, Eduardo Campos, que lançara sua candidatura apenas para ajudar a levar a eleição para o segundo turno, acabou eleito. Como se vê, principalmente quando é “briga de cachorros grandes”, ninguém ganha eleição de véspera...
segunda-feira, 10 de maio de 2010
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